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Catarinenses suspeitos de integrar quadrilha tem prisão mantida no Rio de Janeiro

Quadrilha teve dois pedidos de habeas corpus negados

Quatro suspeitos de integrar uma quadrilha de estelionatários que atua em Balneário Camboriú tiveram a prisão mantida no Rio de Janeiro. A defesa dos quatro participantes teve dois pedidos de habeas corpus negados pela Justiça. A decisão do segundo pedido foi publicada na sexta-feira, 20.

A juíza do caso, Raquel Assed da Cunha, da 1ª Vara Criminal Especializada, afirmou que a defesa chegou a formalizar um dos pedidos de relaxamento da prisão por violação de domicílio, porém, alegou que um dos quatro criminosos franqueou a entrada dos policiais em um apartamento no Leblon e, por isso, foi negado.

Dentre os quatro suspeitos está a guabirubense Angélica de Jesus Albercht. Além dela, foram presos outros dois homens e uma mulher.

Abordagem

Os quatro foram surpreendidos pela polícia ao tentarem comprar joias em uma loja do bairro onde moravam. Entre os imóveis que o grupo estava hospedado foram identificados dois apartamentos na Barra da Tijuca e um carro da marca Audi.

De acordo com as investigações, os prejuízos com os golpes aplicados pelo grupo passam de R$ 1 milhão. Ambos estavam no Rio de Janeiro há pouco menos de um mês mas já possuem passagens pelo Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.

As duas mulheres eram conhecidas nas redes sociais por ostentarem uma vida de luxo. Em fotos postadas nas redes sociais de Angélica, é possível vê-la em barcos e acompanhada de famosos em festas de luxo.

Reprodução

Crimes

Segundo as investigações da polícia, a quadrilha é conhecida por comprar bancos de dados que continham informações bancárias de pessoas. Além disso, clonavam cartões de crédito e emitiam boletos falsos. Ao pagarem os boletos sem a vítima saber, os valores eram direcionados para as contas bancárias dos quatro criminosos.

Com o dinheiro os quatro compravam bolsas de grife, perfumes caros e jóias de ouro. Após as compras, revendiam os itens nas redes sociais como uma tentativa de “lavar” o dinheiro.

Além da guabirubense, foram identificados como Diego Luiz Pereyra Ferreira, William Teixeira Chicorsky e Amanda Brum Santana os criminosos.

Além de Angélica, são três os criminosos que pertencem a quadrilha. Polícia Civil do RJ/Divulgação

Valores

A polícia divulgou a imagem de um dos extratos bancários de um dos suspeitos que é estudante de direito. Na imagem, era possível ver que o valor que havia na conta era de quase R$ 500 mil.

A polícia encontrou uma pistola, joias, dez celulares e cerca de R$ 10 mil em espécie com os integrantes do grupo.

Reprodução

Desfecho

Antes mesmo de serem levados para a delegacia, a polícia informou que Diego chegou a oferecer R$ 150 mil aos oficiais para que ambos fossem liberados.

Na sede policial, o criminoso disse que poderia dar um veículo Mercedes, um jet-ski e uma moto, oferta essa recusada pelos policiais.

Segundo a polícia os criminosos irão responder pelos crimes de estelionato, corrupção ativa, porte de arma de fogo e associação criminosa.


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