José Norbey, padre Marcelo Martendal, Luiz Carlos Gonçalves, João Paulo Taumaturgo, diácono Humberto do Nascimento, Tayna Bianchi

Sob a bênção do novo pároco da Catedral de Blumenau, Marcelo Martendal, o Cemitério e Crematório São José inaugurou neste mês de dezembro o novo espaço dedicado a acolher as famílias que optam pela cremação. É na Sala de Memórias que as urnas com as cinzas de entes queridos são entregues.

Com o espaço, agora renovado, a equipe do São José procura humanizar o momento de dor e orientar as pessoas sobre o luto. Antes, muitas famílias tinham dificuldade para ir até o cemitério buscar as cinzas, dias após o funeral.

“É um momento de dificuldade, de trauma. Então, não pode ser apenas a entrega de um objeto e a assinatura de um papel”, explica o administrador do São José, João Paulo Taumaturgo.

Conforme o clérigo do cemitério, José Norbey, a Sala de Memórias tem o objetivo de transformar a entrega das cinzas em um ato solene e sagrado. Por isso, foi caracterizada de maneira a transmitir paz e reflexão.

Nos nichos onde são guardadas as urnas que esperam retirada há uma luz que nunca se apaga. Ela é o símbolo da presença do Espírito Santo.

O São José é um cemitério ecumênico, mas que tem raízes na igreja católica de Blumenau. Por isso, o padre Marcelo Martendal foi convidado a abençoar a Sala de Memórias após a reforma, entregue neste mês de dezembro.

Orientação

De acordo com José Norbey, durante o encontro na Sala de Memórias, as famílias recebem orientações sobre o que fazer com as cinzas dos entes queridos. Geralmente, a dúvida é sobre qual o rito mais adequado para respeitar a memória do falecido.

Norbey conta que uma decisão equivocada pode trazer problemas futuros relacionados à dificuldade de lidar com a perda.

Atos que frequentemente são vistos na televisão e em filmes, como despejar as cinzas em jardins ou no mar, não são recomendados pelas igrejas cristãs. A perda de uma referência física de memória pode ser motivo de arrependimento futuro.

Manter a urna em casa, à vista dos familiares, pode acabar sendo traumático. Norbey relata já ter atendido diversas pessoas com problemas psicológicos por prolongar o luto indefinidamente.

“O luto é necessário, mas ele deve passar”, recomenda.

A conduta indicada pelas igrejas é depositar os restos mortais de entes queridos em locais sagrados, como cemitérios.

Serviço gratuito

Pensando na saúde psicológica e na paz espiritual dos enlutados, o Cemitério e Crematório São José oferece um serviço gratuito a quem está inseguro sobre o que fazer com as cinzas após a cremação. Inclusive para quem realizou a cerimônia fúnebre em outro crematório.

O cemitério guarda a urna em um espaço seguro durante três anos. Não é possível visitar o local regularmente, como ocorre em um jazigo normal, mas a família tem a certeza de que, a qualquer momento, poderá solicitar a retirada da urna para, por exemplo, abrigá-la em um espaço de visitação, com lápide e estrutura adequada. No São José ou em qualquer outro cemitério.

Depois de três anos, o material continuará preservado, mas pode já não ser possível resgatá-lo, devido ao desgaste da identificação.

Conheça o São José

Desde 19 de março de 1865 o Cemitério São José acumula memórias da comunidade blumenauense. O objetivo é oferecer atendimento humanizado, com permanente busca por inovação e tecnologia, para melhor atender as famílias em um dos momentos mais difíceis da vida. Confira algumas opções de serviços e diferenciais:

– Atendimento 24h
– Amplo estacionamento
– Capelas mortuárias climatizadas
– Crematório
– Jazigos Eternos com 4 lugares em Cemitério Vertical
– Jazigos Tradicionais

Contato: 3322-3950
Website: www.cemiteriosaojose.com