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Cepread de Blumenau está há mais de um ano sem castrações e não tem previsão de retorno

Serviço já havia sido paralisado antes da pandemia de Covid-19

O Centro de Prevenção e Recuperação de Animais Domésticos (Cepread) de Blumenau interrompeu a castrações dos animais domésticos da cidade há mais de um ano. Mesmo após esse tempo, a iniciativa ainda não tem previsão de retorno.

A paralisação aconteceu após dificuldades nas negociações de convênio com Furb, que disponibiliza o material necessário para os procedimentos. O retorno do atendimento cirúrgico depende da reformulação da parceria.

Em abril o Centro Cirúrgico do Cepread foi ampliado para possibilitar mais castrações. Na época, a prefeitura anunciou que pretendia retomar o serviço nas próximas semanas. Porém, a população continua à espera.

O órgão público municipal é administrado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade da cidade. Além dos atendimentos veterinários, a instituição também atende denúncias de maus tratos e o controle populacional de cães e gatos em Blumenau.

ONGs

Com a interrupção da castração, as ONGs e associações que ajudam animais abandonados na região também podem ser afetadas. Segundo Diego, presidente da ONG Aprablu, essa situação pode acabar aumentando a quantidade de abandonos pela cidade.

“A maioria das pessoas já está sem condição de comprar alimentos, ainda mais para realizar a castração, então com certeza vai aumentar o número de animais abandonados na região”, comenta Diego.

Emendas

Durante o mês de maio, a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) aprovou e encaminhou três emendas direcionadas para serviços de castração e atenção veterinária em Blumenau. Ao todo, serão repassados R$ 255 mil para a área de atuação do Cepread.

Parceria

O vereador Bruno Cunha (Cidadania), conhecido por defender a causa animal na Câmara Municipal, apresentou um novo modelo de parceria com clínicas da cidade. O vereador comentou que defende o estudo do modelo de parcerias entre o Poder Público e clínicas privadas da cidade.

Segundo Bruno, esse projeto já havia sido apresentado em audiências públicas antes da pandemia, com exemplos de outras cidades que já utilizam essa forma de parceria.

“Apresentamos um modelo de outros municípios que no lugar de criar essa situação na estrutura pública fazem com a parceria privada, que ao nosso ver é muito mais efetivo e econômico”, pontua o vereador.


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