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“Cabe aos blumenauenses a cobrança por ajustes na administração municipal”

Colunista comenta influência de decisões nacionais na prefeitura de Blumenau

A administração de Blumenau sob a nova ordem política.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL-RJ) começa a ditar os rumos de sua propalada nova política. Essa que anunciou e que o elegeu, e que propõe, dentre outros vetores, a racionalização dos gastos públicos e a despolitização nas indicações aos ministérios.

A escolha do juiz federal Sérgio Moro para o Superministério da Justiça é sintomática. Moro se destacou pelo exemplo. Um magistrado que, diferente de muitos da Suprema Corte, se revela discreto, ágil e alheio ao debate político-partidário.

Também é sintomático o anúncio do presidente eleito de que reduzirá a quantidade de ministérios, em pelo menos uma dezena. Ninguém duvida da eficácia dessa medida. Todos sabem que o Estado brasileiro se tornou um grande cabide de empregos, especialmente quanto aos cargos comissionados.

Resta se perguntar como se comportarão os municípios em meio às mudanças, que também serão sentidas em diversos estados da Federação, com seus novos governadores. A comparação será inevitável e o desgaste das administrações tradicionais é certo.

Cabe aos blumenauenses, que optaram pelos governos de Jair Bolsonaro e Comandante Moisés, a cobrança por ajustes na administração municipal. Sinais concretos precisarão ser emitidos e sentidos. A população nunca espera muito de seus governos, é verdade.

Mas agora aprendeu que a verdadeira mudança está sempre em suas mãos, pelo voto. E não haverá piedade para com os gestores públicos desatentos.

César Wolff escreve sempre às quintas-feiras

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