X
X

Buscar

“Se cada um fizer a sua parte, sairemos dessa catástrofe apesar dos governos e de nossos governantes”

A segunda onda da Covid-19 Em meio ao recrudescimento da pandemia, um ano após o início dos primeiros e drásticos efeitos, estamos a nos perguntar onde foi que erramos, de quem é a culpa e o que precisamos fazer? São questionamentos inevitáveis, mas que diante da realidade instalada somente o último desses três nos trará, […]

A segunda onda da Covid-19

Em meio ao recrudescimento da pandemia, um ano após o início dos primeiros e drásticos efeitos, estamos a nos perguntar onde foi que erramos, de quem é a culpa e o que precisamos fazer?

São questionamentos inevitáveis, mas que diante da realidade instalada somente o último desses três nos trará, na prática, alguma serventia.

Sabemos que manter rituais básicos de higiene pessoal, como lavar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool 70% em gel, além do distanciamento social, são fundamentais. Afinal, ainda que se estime um número de infectados em até dez vez maior do que o contabilizado oficialmente, passado tanto tempo pelo menos metade da população não teria sido infectada por esse vírus, altamente contagiante.

Tratamentos de saúde e utilização de remédios experimentais, desde que não apresentem efeitos colaterais significativos, a toda evidência, precisam ser estimulados e garantidos via Sistema Único de Saúde a tantos quanto assim o desejarem.

Sim, a busca incessante pela imunização da população é um caminho seguro que precisar ser trilhado por todos indistintamente. E aqui não cabe seletividade, pois municípios, por exemplo, ganham musculatura e poder de barganha quando se agremiam em associações com vistas à compra coletiva.

No entanto, já foi possível perceber que algumas práticas precisam ser descartadas. A mais terrível delas é a da disseminação do medo, a partir da teoria do caos. Só atrapalha.
Não precisamos deixar de criticar governos, com seus mandos e desmandos, seus erros e poucos acertos, mas também não podemos torcer para o quanto pior melhor.

Se cada um fizer a sua parte e adotar seus próprios cuidados, haveremos de sair mais brevemente dessa catástrofe, apesar dos governos e de nossos governantes. Sempre foi assim e provavelmente ainda será.