“Chegamos ao final de 2019! Um ano sob reinado na ignorância, da mentira e da mediocridade”
Colunista lista livros para "nos ajudar a superar estes tempos obscuros"
Chegamos ao final de 2019! Um ano sob reinado na ignorância, da mentira e da mediocridade. Se fizermos um exercício de memória, fica difícil lembrarmos de todos os impropérios que lemos e ouvimos: as ONGs e o Leonardo DiCaprio colocando fogo na Amazônia; O petróleo venezuelano nas praias do nordeste; O jesus na goiabeira e a mamadeira de piroca; As vastas plantações de maconha nas universidades; Os estudantes brasileiros que vão para as universidades fazer tudo, menos estudar; Theodor Adorno que faziam as composições dos Beatles; Rock que possui capacidade de produzir aborto; A escravidão que fez bem aos negros; O nazismo que era de esquerda; A economia brasileira que está em recuperação; A terra plana; A reforma da previdência que iria acabar com os privilégios; A glorificação da morte, das armas e da violência; O retorno da censura.
Mas o mundo real resiste!
2020? Não se preocupe! Será como 2019. O que nos resta é a esperança de que um dia vai passar. E nós? Como dizia Cazuza continuaremos nadando contra a corrente. Só pra exercitar. O caminho, a arte e a cultura. Nesse Bacurau gingante, é em nossa cultura que está nossa força. – Vocês não querem conhecer nosso museu? Pergunta a comerciante para os forasteiros.
2019 foi um ano perdido. Terminamos como começamos. O mundo polarizado e trocando agressões, sobra preconceito e falta ideias. Há uma frase no filme V de Vingança que explica este ano: “Os artistas usam a mentira para revelar a verdade, enquanto os políticos usam a mentira para escondê-la”. Como não tenho a pretensão de ter resposta para tudo, e não acredito que alguém tenha, nos últimos dias perguntei para amigos um livro ou obra de arte que pode nos ajudar a superar estes tempos obscuros.
Eis algumas respostas:
Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã, de Yuval Noah Harari (2015); A humanidade de Jesus, de Jose M. Castillo (2016); A Era do Capital Improdutivo, de Landislau Dowbor (2017); Mudanças Sociais no Brasil, de Florestan Fernandes (1960); A gaia ciência, de Nietzsche (1882); O Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro (1995); O Capital do Século XXI, de Thomas Piketti (2013); 21 Lições para o Século 21, de Yuval Noah Harari (2018); Brasil: Nunca Mais, de Paulo Evaristo Arns (1985); Como as democracias morrem, de Steven Levitsky (2018); De quando éramos iguais, Eduardo Sens (2019); Liberdade, de Jonathan Franzen (2010); A classe média no espelho: sua história, seus sonhos e ilusões, sua realidade, de Jessé Souza (2018); Em Busca de Sentido, escrito por Viktor Frankl (1984); A História da Arte, de Ernst Gombrich.(1950); O Príncipe, de Maquiavel (1532); Não Verás País Nenhum, romance de Ignácio de Loyola Brandão (1981).