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Ciclone extratropical: entenda o que é fenômeno climático que atinge Blumenau e região

Fenômeno é registrado em cidades catarinenses nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira, 10, um ciclone extratropical passa pela região de Blumenau. Segundo informações do meteorologista Leandro Puchalski ao Blog do Ciro Groh, os picos mais intensos previstos podem oscilar de 50 a 80 quilômetros por hora na faixa leste de Santa Catarina.

De acordo com o Climatempo, ciclones são sistemas de baixa pressão atmosférica. Os ventos se movimentam em sentido horário no Hemisfério Sul e sentido anti-horário no Hemisfério Norte, fazendo com que haja convergência dos ventos no centro. Na superfície, o centro do ciclone é uma área em que o ar quente e úmido sobe, formando nuvens.

Existem tipos de ciclone, que são os tropicais, subtropicais e extratropicais. A diferença do ciclone extratropical – fenômeno registrado em Santa Catarina nesta quarta-feira – é que ele possui regiões de frente fria e frente quente, causando padrões de tempo diferentes nestas duas regiões. No caso dos ciclones subtropicais e tropicais, eles não possuem frente fria.

Confira as diferenças:

Climatempo/Reprodução

O formato dos ciclones extratropicais é uma espiral. Já os subtropicais e tropicais aparecem como uma massa de nuvens em formato arredondado. Em geral, os ciclones extratropicais estão associados com as frentes frias. Ele se origina fora da área dos trópicos.

O que define o tipo de ciclone é a temperatura no interior dele. Uma das diferenças mais importantes entre os três tipos de ciclone é a temperatura central. O centro dos ciclones extratropicais é mais frio do que ao redor, enquanto o centro dos ciclones subtropicais é mais quente.

Ciclones subtropicais e tropicais precisam de alta temperatura da superfície do mar, muita umidade e um ciclone frio ocorrendo nos médios níveis da atmosfera. A ocorrência destes fatores não é muito comum. Por isso, estes fenômenos são raros.

Já os ciclones extratropicais são comuns, pois dependem da variação de temperatura na horizontal perto da superfície e frentes frias para serem formados. É por este motivo que o fenômeno é mais registrado no Atlântico Sul.

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