A CIOR Implantodontia e Cirurgia Orofacial promove neste sábado, 25, uma ação de divulgação sobre o pouco falado câncer bucal. Esta doença atinge quase 12 mil brasileiros por ano e 5,4 mil infelizmente acabam morrendo. Outros tantos terminam mutilados devido ao diagnóstico tardio.

A CIOR faz parte do Grupo Qualidade em Saúde, uma entidade de dentistas e médicos preocupados com a saúde da população e com a qualidade dos serviço prestados. O evento será na rua Sete de Setembro, 1.433, ao lado do Hotel Himmelblau, com orientações e exames das 9h às 13h.

A clínica é dos cirurgiões e traumatologistas bucomaxilofaciais Paulo Gutierrez e Rodrigo Rebelo, que atuam na área de reabilitação bucal e facial, além da implantodontia e protética.

Doutor Paulo Gutierrez é formado há 20 anos e fez sua residência em cirurgia na Santa Casa de Londrina. Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, é também professor do Instituto de Recursos Humanos Bento Munhoz da Rocha, em Curitiba.

Doutor Rodrigo Rebelo atua como cirurgião e traumatologista no Hospital Santa Isabel e tem conhecimentos aprofundados em cirurgia de articulação temporomandibular (ATM) pelo Marc Institute em Miami, Estados Unidos.

O que é o câncer bucal?

É o câncer que afeta lábios e o interior da boca. Dentro dela, devem ser observados gengivas, bochechas, o céu da boca e língua. A maioria das manifestações se dá na mucosa, mas também pode atingir as glândulas salivares.

Os principais sintomas do câncer bucal são:

  • Feridas que não causam dor e não cicatrizam
  • Lesões e Manchas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca e/ou bochecha.
  • Caroços no pescoço e rouquidão persistente.

A identificação dessas lesões pode ser feita pelo autoexame, mas o paciente terá dificuldades em acessar áreas posteriores da boca. Para um diagnóstico preciso a visita regular ao dentista é essencial.

Fatores de risco

Homens com mais de 50 anos, fumantes e alcoolistas são maioria entre os pacientes de câncer de boca. A má higienização bucal, integrada com a alimentação pobre em proteínas, vitaminas e minerais, o vírus HPV, o consumo excessivo de álcool e tabaco são fatores de risco.

Tratamento

O tratamento vai depender do estado de evolução da doença. O tempo e a eficácia também dependem desse fator. O estágio 1 se caracteriza por uma lesão pequena, de menos de 2 centímetros . É possível removê-la com margem de segurança e, se não houver outra área afetada, o tratamento será apenas cirúrgico. Caso contrário, é necessário prosseguir com a radioterapia.