Com aumento de casos e mortes por síndromes respiratórias, Dive orienta utilização de máscaras em SC
Documento foi emitido na última sexta-feira, 20
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) publicou uma nota de alerta chamando a atenção para o aumento no número de internações em hospitais e mortes por síndromes respiratórias no estado. No documento, além de dados referentes aos casos, são feitas diversas orientações de cuidados, incluindo a utilização de máscaras.
“Utilizar máscaras como parte de uma estratégia abrangente para proteção individual e coletiva contra infecções respiratórias, em especial a COVID-19. O uso e descarte apropriados são essenciais para garantir sua eficácia e evitar qualquer aumento no risco de transmissão”, aponta trecho do documento.
Ressalta-se que desde março deste ano o uso de máscaras em SC deixou de ser obrigatório. A nota da Dive-SC é apenas uma orientação e não altera o cenário das regras sanitárias no estado.
Segundo dados divulgados pela vigilância, a maior preocupação atual é referente a crianças. Nas últimas semanas, a taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica para tratamento de síndromes respiratórias em crianças tem alcançado índices de 100%.
Conforme o último Boletim Epidemiológico da Vigilância da Influenza foram confirmados 157 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em Santa Catarina, dos quais 28 evoluíram para óbito. A maior parte dos casos de SRAG foi causada pelo subtipo influenza A (H3N2), responsável por 113 casos e 23 óbitos. Em relação às crianças de 0 a 9 anos foram registrados 36 casos e 2 óbitos, sendo 28 casos e 2 óbitos causados pelo vírus influenza A (H3N2)”, detalhou a nota divulgada pela vigilancia epidemiológica do estado. Sobre Covid-19, até o dia 17 deste mês – último boletim divulgado – houve um aumento de 30% nas últimas três semanas.
Além do uso de máscaras, as orientações da Dive ainda contém a vacinação contra Covid-19 e gripe; o cadastro de bebês prematuros nas secretarias municipais de saúde para a correta medicação; a testagem de casos sintomáticos de coronavírus; evitar aglomerações; manter ambientes bem ventilados; e a higienização correta com uso de álcool e sabão. Confira a nota na íntegra neste link.
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