Com nova empresa definida, obras de revitalização da Prainha serão retomadas
Empresa segunda colocada na licitação aguarda ordem de serviço para iniciar os trabalhos
Empresa segunda colocada na licitação aguarda ordem de serviço para iniciar os trabalhos
A revitalização da Prainha será retomada em breve. Segunda colocada na licitação, a Construtora Stein aceitou assumir a obra após a Prefeitura de Blumenau rescindir o contrato com a Obramaster em outubro do ano passado. Agora, a nova empresa aguarda o aval jurídico do município para iniciar os serviços.
Ao todo, a Obramaster realizou 32% da obra, sendo executados os dois primeiros níveis do projeto e restando alguns acabamentos. De acordo com a Secretaria de Planejamento Urbano, o terceiro nível do projeto e a implantação de píer, assim como reparos ocasionados pelas cheias do rio Itajaí-Açu no ano precisarão ser executados pela nova construtora.
A obra tem o custo de R$ 4,9 milhões, sendo que R$ 1,6 milhões foram pagos pelo trabalho executado antes da rescisão de contrato. Por isso, a Stein irá receber os R$ 3,3 milhões restantes até a conclusão dos serviços.
“Tolerância zero”
Iniciadas em 2020, a revitalização da Prainha já passou por diversos problemas. Lá no início, uma briga judicial deixou a obra parada por vários meses. Depois de reiniciada, vários atrasos foram sendo constatados pelo município, até que a rescisão contratual fosse executada. Na época, o secretário de Obras, Michel Maiochi, afirmou que a decisão foi tomada após não encontrar outra solução para os problemas.
“O prefeito, a vice e nós aqui na Secretaria de Obras fiscalizamos e acompanhamos todas as obras, e a tolerância tem que ser zero nesses casos. Entendemos alguns atrasos, mas uma vez que a empresa não consegue cumprir o que se comprometeu, e nós percebemos isso, a gente precisa agir. Tentamos muito, mas em nenhum momento as justificativas refletiram em reorganização para atender as demandas necessárias”, afirmou Maiochi em outubro de 2022, ao anunciar a rescisão contratual.
Ele ainda apontou que a empresa deu algumas justificativas, principalmente a pandemia e os preços dos produtos aumentando [uma reportagem em fevereiro já destacava a situação]. Mas também ressaltou que os pagamentos estavam todos em dia e que os valores cobrados foram oferecidos pela própria Obramaster, em licitação – tendo inclusive os reajustes previstos.
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