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Muita coisa já mudou durante a era digital, especialmente na área da gestão financeira. A necessidade de ter um site, de contar com um bom serviço de hospedagem e com um e-mail profissional é o reflexo dessa mudança.

Entretanto, é impossível tornar um negócio competitivo sem investir nesses recursos. E quando o assunto é gestão das finanças, a era digital também trouxe de presente um conceito que cada vez mais faz parte do nosso dia a dia. Sim, estamos falando das Fintechs.

Você talvez não conheça o termo, mas talvez seja cliente de alguma das várias Fintechs que estão mudando a economia e o modo como gerenciamos as nossas finanças. Nos tópicos abaixo você vai ficar por dentro das principais características dessas empresas. Confira!

 

Fintechs – Entenda o conceito

Para entender o que é uma Fintech, é importante antes entender a origem dessa palavra. Ela vem dos termos em inglês financial (financeiro) e technology (tecnologia).

Com isso, é possível aferir que uma Fintech é uma empresa que aposta em tecnologia de ponta para facilitar o cotidiano das pessoas na hora de gerenciar as finanças diárias. Em outras palavras, as Fintechs são empresas de finanças que atuam no universo digital.

Se nas instituições financeiras convencionais há muita burocracia que dificulta os clientes na obtenção de um maior controle sobre os seus investimentos, as Fintechs chegam para reduzir essas dificuldades.

Por meio da Fintech o cliente pode ter uma maior autonomia sobre várias operações bancárias, tais como abrir contas, efetuar empréstimos, fazer transferências e mais uma série de práticas.

Hoje em dia você pode até falar que os bancos mais tradicionais já aderiram ao “lado digital da força”. Isso é um reflexo da presença das Fintechs, que obrigaram as instituições a se adaptarem ao século XXI.

Um exemplo de Fintech bastante conhecida nos dias de hoje é o Nubank, que já conta com milhões de usuários. A empresa começou como uma startup fundada em 2013 e desde então se consolidou como um nome importante no segmento dos bancos digitais.

 

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As mudanças que as Fintechs provocam no seu dia a dia

Em uma época como a atual, em que os dispositivos acompanham as pessoas a todo instante, poder gerenciar as despesas do dia a dia por meio de um smartphone é como ter um banco sempre perto de você.

Sendo assim, esse é um dos princípios norteadores das Fintechs: facilitar ao máximo a relação das pessoas com as finanças, as colocando no controle total dos seus investimentos.

Isso muda de maneira significativa o modo como as pessoas gerenciam os gastos diários e até mesmo os empreendimentos. Vamos ver então alguns exemplos de como as Fintechs estão mudando as finanças e a economia?

 

Acessibilidade

As soluções que as fintechs disponibilizam para aos usuários conferem uma autonomia muito maior para administrar as finanças.

Sendo assim, aqueles procedimentos que normalmente são complexos nos bancos, como, por exemplo, solicitar empréstimos, emitir segunda via de boletos ou a alteração de trocar senhas, agora podem ser realizados por meio de um aplicativo, de modo simples e sem burocracias.

Com isso as pessoas se tornam as “próprias gerentes” das suas respectivas contas bancárias. Essa autonomia facilita a vida das pessoas e ajuda a compreenderem como gerenciar e a economizar as suas finanças, afetando, inclusive, a relação com instituições financeiras tradicionais.

 

Simplicidade

Por causa das suas características digitais, as Fintechs são uma solução que muitas pessoas acreditam ser voltadas apenas para o público jovem.

Porém, na realidade, as Fintechs atuam com o intuito de facilitar a autonomia financeira de qualquer pessoa, independente da idade e conhecimentos digitais.

Na verdade, assim como hoje em dia é fácil ter um site, um e-mail profissional ou qualquer outro recurso digital, é fácil utilizar os serviços de uma Fintech.

 

Adaptabilidade

Por serem 100% digitais, as Fintechs conseguem se adaptar e se ajustar mais rapidamente aos novos tempos.

Em termos práticos, essa facilidade de adaptação afeta até mesmo as instituições financeiras tradicionais, que geralmente contam com uma estrutura mais complexa e demoram mais para se adaptar ao mercado.

Um exemplo disso são os cartões de crédito por aplicativo. Os clientes de fintechs como NuBank e Inter conseguem solicitar o cartão pelo app, sem necessitar se deslocar até uma estrutura física e interagir com um atendente.

Com isso, a Fintech evita o repasse de determinados custos para o consumidor. Em termos econômicos isso afeta a concorrência no segmento, obrigando os bancos e financeiras a serem mais competitivos.

 

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Conheça os vários tipos de Fintechs

Com o objetivo de promover a praticidade para as pessoas na hora de gerenciar as próprias finanças, o mercado conta com diferentes tipos de Fintechs. Todas elas com características voltadas para determinados segmentos. 

 

Fintechs de pagamentos

São umas das mais conhecidas. O objetivo delas é viabilizar pagamentos de várias formas. Isso afeta as finanças do nosso dia a dia e o modo como consumimos diversos produtos e serviços. 

Hoje em dia, por exemplo, aguardar um boleto chegar via correio e depois até à uma agência e pegar longas filas é uma prática do passado. E com a chegada do PIX tudo isso se torna cada vez mais obsoleto. 

 

Fintechs de crédito ou empréstimo

A solicitação de empréstimos é marcada pela burocracia exagerada. Além do mais, há a questão dos juros abusivos, contratos sem transparência e atendimento de baixa qualidade.

Nesse cenário, surgiram Fintechs que utilizam recursos de autoatendimento e possuem mais agilidade na interação com o público.

 

Fintech de crowdfunding

Realizar projetos, em qualquer área, muitas vezes demanda recursos financeiros. Diante disso entram em cena as fintechs de crowdfunding. O foco delas é apresentar soluções para que apoiadores auxiliem na realização de projetos dos mais diversos segmentos.

Por meio delas é possível investir na abertura de um negócio, na compra de um carro, um apartamento, ou qualquer projeto onde seja possível contar com a colaboração de várias pessoas ao mesmo tempo.

 

Fintechs de gestão financeira

A educação financeira hoje em dia é um conceito bastante difundido, pois ela permite que qualquer pessoa, de qualquer profissão seja capaz de gerenciar de forma equilibrada e responsável os gastos do seu cotidiano.

Nesse caso, essas fintechs surgiram como uma maneira didática para auxiliar. O principal intuito desse tipo de serviço é ajudar as pessoas a se organizarem melhor por meio da tecnologia. Para isso são usados aplicativos e outros recursos digitais.

 

O modo como encaramos o dinheiro mudou

Estamos na era das lojas virtuais, do e-mail profissional, da presença digital e dos pagamentos por meio de maquininhas de cartão.

 

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A digitalização chegou com tudo nos grandes e pequenos negócios, viabilizando o Home Office e reduzindo gastos. A digitalização chegou também no mundo das finanças e as Fintechs estão aí para promover facilidades.

A solicitação de empréstimos, a transferência de pagamentos, tudo que envolve economia e finanças ganhou características digitais por meio das Fintechs, afetando a nossa interação com as instituições financeiras e no modo como consumimos produtos e serviços.

Portanto, não dá para afirmar que o mundo continua o mesmo. Ainda mais depois que o mundo das finanças se aliou ao mundo da tecnologia.