Confiança do industrial catarinense cresce e atinge maior patamar de 2024
Índice subiu de 49,6 pontos em agosto para 52,7 pontos em setembro
Por Arthur Nossol | Revisão- 23/09/2024
- 11:10
O empresário industrial de Santa Catarina está mais confiante com a economia e com os negócios e mais disposto a investir e contratar. É o que mostram dados da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) divulgados neste mês de setembro.
O índice de confiança do industrial catarinense subiu de 49,6 pontos em agosto para 52,7 pontos em setembro, alcançando assim o maior patamar de 2024. Esse índice, que varia de 0 a 100, indica um aumento no otimismo em relação à economia.
Intenção de investimento industrial em alta
Outro indicador importante, a intenção de investir na indústria, também apresentou crescimento, subindo de 60 para 62,1 pontos em agosto. Este valor é superior à média nacional de 57,8 pontos, o que demonstra um panorama favorável e uma expectativa positiva para o futuro dos negócios.
“A nossa indústria está crescendo acima da média nacional, principalmente em setores com alto valor agregado. Isso é resultado do aquecimento da economia e do aumento da demanda por parte das famílias e das empresas. O governador Jorginho Mello tem criado um ambiente favorável aos negócios. As expectativas econômicas estão positivas, por isso a confiança do industrial catarinense está em alta”, destacou o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.
Perspectivas de Emprego na Indústria
Além disso, outro dado positivo da Fiesc é a perspectiva de emprego, que atingiu 56,3 pontos em agosto, o maior nível registrado em 2024. Esse resultado demonstra que os empresários estão mais dispostos a manter e contratar novos funcionários, o que gera um impacto direto no mercado de trabalho.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a indústria catarinense acumulou um saldo positivo de 39.058 vagas formais neste ano. Portanto, Santa Catarina se posiciona como o segundo estado que mais gerou postos de trabalho na indústria, ficando atrás apenas do estado de São Paulo.
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