Acervo pessoal

A síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre durante o desenvolvimento do feto. As pessoas que nascem com essa síndrome possuem um cromossomo a mais em suas células, totalizando 47 ao invés de 46. Não trata-se de uma doença e os pais não têm culpa desta essa alteração genética. Essa síndrome é a mais comum que existe, presente em um a cada 700 nascimentos, conforme o Movimento Down.  

Um exemplo disso é a pequena Lauren Sousa, de 8 anos. Amável, determinada, sociável, perfeccionista, observadora e sensível, a garota sonha em ser professora, assim como a mãe, Érica Sousa. Ela, mesmo sem concluir o ensino básico, já ensina adultos que o seu cromossomo a mais não a torna incapaz de nada.  

No 3º ano do ensino fundamental, Lauren já pensa no seu futuro, por isso gosta de ler e estudar, mas também gosta de fazer coisas comuns entre crianças da sua idade, como brincar no parque, ir à praia, tomar banho de piscina e assistir filmes e desenhos. 

“Ainda temos muito o que conquistar quando se trata de inclusão, pois não se trata apenas de adaptação de espaços ou de tarefas nas escolas, mas de consciência de todas as pessoas sobre a importância de saber conviver e respeitar as diferenças”, opina Érica. 

A mãe enxerga a filha, no futuro, independente, cuidando da sua própria vida e exercendo a profissão que ela escolheu. Os desafios ainda são grandes, não para a Lauren e a mãe, mas para a sociedade que precisa enxergar a inclusão das pessoas com Síndrome de Down além das barreiras físicas. 

Curiosidade

O Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado desde 2006, sempre no dia 21 de março. A data foi escolhida porque faz alusão às três cópias do cromossomo 21 que as pessoas com síndrome de Down têm.