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Conheça o blumenauense por trás de um dos podcasts de história mais ouvidos do Brasil

Projeto começou em março de 2020

Ricardo Duwe, de 32 anos, é o blumenauense por trás do Estação Brasil FM, podcast mensal do selo Leitura Obrigahistoria. Professor e pesquisador na área de História, Ricardo conta que a ideia começou em março de 2020, no “auge” da pandemia.

Tudo começou quando o Leitura Obrigahistoria tinha apenas um podcast que se chamava História FM, que existe até hoje. Ele também é um dos maiores podcasts do país no ramo da história.

“Esse História FM eu participei do terceiro episódio que falava sobre a ditadura militar. O coordenador desse podcast, do qual sou amigo, confiou em mim pelos estudos que tenho na área, principalmente no que se fala sobre a ditadura. Um tempo depois da minha participação, ele perguntou se eu não gostaria de tocar um podcast sobre a história do Brasil”, relembra.

“Agora estou pensando em abrir um campo do Leitura Obrigahistoria para ter podcasts mais de nicho. Com isso surgiram o Estação Brasil, que fala da história do Brasil e o Coluna de Hércules (tocado por outro colega) que fala sobre história antiga”, complementou.

Público

Segundo Ricardo, a resposta do público é muito positiva. De certa forma, ele considera até inesperado o apoio inconteste que os ouvintes dão.

“De fato, eles demonstram ser bem fiéis ao podcast. Por exemplo, ficamos sem episódios desde julho, pois eu tirei um tempo para terminar a minha tese de doutorado. Voltei, publicamos episódio novo e já estamos em sétimo lugar no ranking de podcasts de História no Spotify. E até mais do que números e popularidade, o que me deixa mais contente é a educação e o carinho dos ouvintes. Isso não tem preço”, conta.

Sobre o planejamento do podcast, o professor diz que busca seguir com ele na ativa. No momento, inclusive, há uma série de episódios a respeito das eleições que mudaram o Brasil.

“Vamos terminá-la, abordando as eleições mais recentes. Depois do fim da série, veremos os caminhos a serem tomados. Mas, a despeito destes caminhos, queremos sempre seguir mantendo o podcast vivo a partir das duas características que, ao serem combinadas, regem o que desejo para o Estação: uma forma de comunicação ampla sem perder o rigor acadêmico e intelectual. Creio que esta segunda parte seja o nosso maior diferencial”, relata.

“Não estamos dispostos a ter popularidade a qualquer preço. O século XXI e a pandemia nos demonstram os seríssimos riscos da desinformação e dos ataques ao rigor dos métodos científicos”, conclui.

No Spotify já são 34 mil ouvintes e 22 mil seguidores. Saiba como ouvir os podcasts clicando aqui.

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