Conheça o estudante blumenauense que criou a trend do “tweet físico”, sucesso nas redes sociais do Brasil inteiro
Perfil conta com 62,7 mil seguidores
Matheus Gieseler, de 18 anos, é um estudante de Blumenau e também o criador do “Tweet físico”, uma trend que viralizou no X (antigo Twitter) nos últimos meses. Os posts, ao invés de serem digitados na própria rede social, são escritos à mão em um caderno, fotografados e, então, publicados. Até o momento, o perfil dele já conta com 62,7 mil seguidores.
Em 14 de março, o primeiro tweet físico foi postado e essa publicação agora soma um total de 55 mil curtidas e 3 mil compartilhamentos. Matheus explica que não imaginava que tomaria essa proporção e confirma que foi somente uma ideia despretensiosa que acabou virando uma trend dentro do X.
“Não foi nada muito mirabolante, não. Sempre usei a conta como um perfil pessoal e postava tweets sobre meu dia como todo mundo. Aí eu tava na aula rolando a timeline do Twitter e tive a ideia do post, do nada mesmo. Eu continuei postando apenas em papel e acabou bombando, fazendo tudo que eu postava viralizar em minutos”, revelou.
O estudante blumenauense destaca que o principal objetivo é se divertir. Ele conta que, na semana passada, outro perfil publicou um tweet físico feito de crochê e ampliou ainda mais a trend na rede sociais, motivando outras pessoas a fazerem tweets com outros itens.
Alguns também têm desenhos, que seriam os emojis ou memes. Matheus conta que tinha vários hobbies quando era criança e costumava gostar muito de desenhar. Com o tempo, deixou o hobbie de lado, mas continuou com a habilidade.
Repercussão e reconhecimento
As publicações tiveram uma repercussão tão grande que a trend chegou a ser seguida pelos perfis oficiais da Globo, Duolingo, Tinder, Burger King, Magazine Luiza, Cifra Club, entre diversos outros. O Tinder e o Burger King, por exemplo, fizeram uma publicidade em parceria.
“É uma sensação muito engraçada pensar que algo tão bobo tomou essa proporção”, o estudante reflete.
Matheus conta que outras marcas também o convidaram para posts de publicidade, mas negou por mudar demais a dinâmica do perfil ou por serem empresas que não condizem com os seus valores pessoais.
“A ideia é ser algo divertido e diferente, tirar um dinheiro com isso foi muito bem-vindo, com certeza, mas o foco não é esse. Então, não me obriguei a aceitar todas as oportunidades que apareciam”, ele explica.
No domingo passado, 7, Matheus desenhou o QR Code da sua chave Pix, publicou e diversas pessoas acabaram transferindo dinheiro, somando um total de R$ 120, que doou para uma vaquinha.
O estudante havia recebido uma mensagem na rede social de um perfil que pedia para que republicasse uma vaquinha on-line. Era preciso arrecadar dinheiro para o tratamento de um animal de estimação, uma gata que estava com um problema na pata, precisa de exames e medicamentos. Então, Matheus desenhou um QR Code, arrecadou o dinheiro e doou.
“Acabei juntando o útil ao agradável. Como eu disse, o objetivo nunca foi tirar dinheiro ou algo nesse sentido, então vi muito mais sentido em destinar esse dinheiro pra quem tava precisando. Fora que foi uma forma diferente de divulgação da Vakinha dele o que acabou chamando mais atenção”, conta.
“É muito engraçado ver como ser criativo te leva longe na internet, hoje já tenho mais de 60 mil seguidores e até duas semanas atrás tinha só 400. Troquei ideia com muita gente famosa e gente boa que me seguiu e até gente que eu acompanhava antes e hoje tá me acompanhando. É uma sensação ótima”, Matheus finaliza.
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