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Conheça o lutador de Blumenau que vende bombons no semáforo para disputar Mundial de jiu-jitsu

Leonardo também costuma realizar trabalhos extras e busca dar aulas particulares

Nascido em Balneário Camboriú, mas morando hoje em Blumenau, Leonardo Eloi, de 19 anos, é lutador de jiu-jitsu e busca por ajuda para poder viajar e lutar na etapa mundial da modalidade. Nas ruas de Blumenau, o jovem costuma aparecer em semáforos vendendo bombom por R$ 2 para conseguir pagar a viagem para os Estados Unidos, local do torneio.

Morador do bairro Velha, Leonardo conta que costuma ir para o sinal logo após o treino matinal. Ele também costuma realizar trabalhos extras e busca dar aulas particulares para arrecadar o valor faltante de R$ 3 mil.

Início

O jovem começou no esporte aos 14 anos, quando gostou do quimono que o primo usava para lutar. Ao fazer o primeiro treino em Itajaí, acabou gostando da luta e treinava todos os horários possíveis.

“Foi assim que recebi uma proposta para morar em Blumenau e para viver em um projeto. Moro com aproximadamente 10 atletas e o intuito do projeto é construir pessoas de bem, de caráter e aprender a viver do jiu-jitsu”, conta.

O organizador do projeto também fornece alimentação, casa, água, luz e aulas de inglês. Porém, não custeia propostas de viagens como a que o Leonardo recebeu.

Campeonato

O torneio será disputado no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Antes, o jovem irá até o estado do Kansas, onde será abrigado em outro projeto. O custo total da viagem estava na casa dos R$ 6 mil, deste valor, o jovem já arrecadou R$ 3 mil, ou seja, ainda falta metade.

“O torneio não conta com premiação, porém, é um mar de possibilidades. Lá (Estados Unidos) é possível vislumbrar maiores oportunidades. Buscarei ser campeão e melhorar de vida”, relata.

Para ajudar Leonardo basta enviar um Pix de qualquer valor para (47) 99616-3807. O telefone é WhatsApp e por ele também podem ser negociados patrocínios.

Nos semáforos de Blumenau, é possível ver o jovem na segunda, quarta e sexta-feira por volta das 14 às 17h30 e no domingo a partir das 9h sempre perto da Proeb, ao lado dos bombeiros. “No domingo costumo ficar até vender tudo. Ao todo já arrecadei cerca de R$ 2 mil com os bombons”.

Arquivo pessoal

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