Conheça Pacheco, gato que vive em escola de Blumenau há 10 anos
Animal foi encontrado por uma das funcionárias da escola
Ao entrar na Escola Estadual Prof. Elza H. T. Pacheco, é possível notar além dos alunos, professor e servidores, um pequeno animal que virou um mascote para o colégio. Esse é o Pacheco, gato que vive há pelo menos 10 anos na escola.
O nome do animal é em alusão ao colégio. Segundo o professor de História, Maicon Roberto Poli de Aguiar, de 42 anos, o animal apareceu no colégio por volta de 2014, quando a escola passou a utilizar o prédio compartilhado com outra instituição. “Uma das antigas funcionárias da escola começou a cuidar do gatinho, alimentando ele”, conta.
Conhecida como Uti, Marluci Montibeller trabalhava na instituição quando conheceu o gato Pacheco e começou a cuidar dele. Segundo ela, o gato foi abandonado na escola. “Eu tinha uma relação com ele como mãe e filho, comecei a cuidar dele. Sempre dando ração e banho”, conta Uti.
Nos domingos, feriados e nas férias escolares, Uti sempre ia até o colégio para não deixar faltar nada para o animal. “Cuidava como se fosse meu mesmo”, relata. Em 2020, a servidora saiu do colégio, mas continua ajudando o gato à distância por meio de pessoas que cuidam do local.
Esse amor, transmitido por Uti, fizeram com que outros servidores, professores e alunos também começassem a cuidar do animal. “Com o tempo, os alunos, professores e outros profissionais também se apegaram ao Pacheco e todos começamos a cuidar dele”, conta Maicon.
O gato dorme e se alimenta nas dependências da escola, sendo “paparicado” por alunos com muito carinho e brincadeiras. Alguns professores, servidores e às vezes alunos ajudam com a ração do animal. “Os alunos até ajudam ele a tomar água, trazem ele para dentro das salas e deixam ele dormir nas mesas”, lembra Maicon.
Pacheco também é um gato muito carinhoso, então gosta de passar em várias salas durante o dia. Em uma das aulas, Pacheco até mesmo participou de uma peça teatral feita pelos alunos. “Não é comum que ele participe de dinâmicas em sala de aula, porém os alunos viram ele lá e resolveram colocá-lo como parte da peça”, conta Maicon.
No entanto, Pacheco estar presente na sala de aula é algo comum para os alunos e professores. “Ele gosta de ficar nas salas de manhã e de noite, mas por causa do calor durante a tarde ele prefere procurar algum lugar para se refugiar”, relata. Já no inverno, ele gosta de ficar no pátio, no sol.
Com os anos compartilhados com alunos e professores, o gato passou a ser um mascote na escola. Pacheco é tão querido pelos alunos que já foi o símbolo da finalização de um ciclo. “Uma turma de terceiro ano fez uma camiseta contendo o Pacheco na estampa, por conta do amor que eles sentem pelo animal”, completa.
Elza ou Pacheco?
Uma curiosidade do gatinho é que, por muito tempo, ele foi chamado de Elza pela primeira criadora dele. “A Uti achava que ele era uma menina, mas por conta de um problema de saúde, ela precisou levá-lo ao veterinário”, conta Maicon.
Ao examiná-lo, a veterinária contou que Elza, na realidade, era um gato castrado e por isso as pessoas confundiam. Depois disso, o gato começou a se chamar Pacheco, também em alusão ao nome da instituição.
No entanto, Maicon relata que algumas pessoas ainda o chamam de Elza pelo costume. “E ele atende pelos dois nomes”, completa.
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