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VÍDEO: Conheça uma das salas do Puzzle Room, nova opção de lazer em Blumenau

Reportagem participou do escape game para trazer detalhes sobre experiência inédita na região

Você já se imaginou preso em uma sala por uma hora com apenas uma missão? Os escape games se tornaram febre no Brasil – e no mundo – nos últimos anos. Nesta quarta-feira, 11, a primeira unidade no Vale do Itajaí será inaugurada no Centro de Blumenau.

Difícil de explicar, mas muito emocionante de experienciar. As missões que parecem fáceis na teoria se tornam inacreditavelmente difíceis na prática. A riqueza em detalhes nas atividades de lógica nas jogos surpreendem mesmo os mais preparados.

Uniforme veio diretamente de um colecionador alemão. Foto: Alice Kienen

A reportagem de O Município Blumenau resolveu aproveitar que uma das salas do Puzzle Room já estava pronta para participar do jogo. Com um número mínimo de dois e máximo de doze participantes, os três repórteres falharam na missão: desvendar quem assassinou Alan Friedrich.

O agente duplo foi um dos responsáveis por decodificar e interceptar mensagens secretas durante a Segunda Guerra Mundial. Agora, resta aos visitantes desvendar quem é o responsável pela morte dele.

Telégrafo, revistas antigas e máquina de escrever fazem parte do cenário. E também do jogo. Foto: Alice Kienen

Entre procurar pistas, achar objetos ocultos, resolver enigmas, abrir travas e desvendar segredos, o jogador fica completamente imerso no cenário do jogo. Mas não precisa se desesperar: o grupo tem direito a três dicas, repassadas por um walkie talkie.

Mesmo com a ajuda, os três repórteres de O Município Blumenau não conseguiram encontrar todas as pistas para descobrir o segredo. O conselho é: não subestime a dificuldade dos escape rooms.

Cada objeto do ambiente pode (ou não) fazer pate do jogo. Foto: Alice Kienen

Apresentamos uma espiadinha de como é a sala de Friedrich, com todo o cuidado para não entregar detalhes de como solucionar o jogo. Pode ficar tranquilo, o vídeo não vai estragar a graça da experiência. Talvez só aumente sua vontade de participar.

Sala Carandiru

Para quem não é fanático por investigação criminal (ou não está satisfeito com apenas uma experiência) a Puzzle Room oferece também a sala Carandiru. O ambiente foi projetado com objetos vindos diretamente do maior presídio da América Latina, reproduzindo as celas com fidelidade.

Todo o ambiente é decorado para imersão total dos participantes. Foto: Alice Kienen

O jogo remonta o dia 2 de outubro de 1992, durante o acerto de contas entre facções rivais que desencadeou na maior rebelião da história. Um companheiro de cela conhecido como Professor já conseguiu escapar e vai ajudar os participantes a fugir. Todos os enigmas devem ser resolvidos em uma hora, para achar a saída e escapar da sala antes do massacre.

O desenvolvimento das histórias, pistas, enigmas e objetos utilizados levaram cerca de seis meses. Algumas salas já levaram quase um ano para serem projetadas. No futuro, os jogos podem ser alterados, já que a experiência se repete.

Alice Kienen

O Puzzle Room Escape Game fica no Premier Residence, rua 7 de Setembro, no Centro de Blumenau. O custo é de R$ 79 por integrante – ou R$ 59 para quem tiver carteirinha de estudante. As salas temáticas atendem apenas com horário marcado a partir do telefone (47) 99280-1950 ou do e-mail blumenau@puzzleroom.com.br.

Uso corporativo dos escape games

A marca, que começou na República Tcheca, foi trazida para o Brasil em 2015 pelo paranaense Christiano Queiroz. O Puzzle Room Escape Game tem sede em Curitiba e possui unidades em São Paulo.

Os empresários Angelo e Anderson Micheluzzi e José Luiz Cirilo planejavam trazer o jogo para Blumenau desde o ano passado e escolheram a Puzzle Room Escape Game por conta da aplicação corporativa do jogo.

“A ideia de abrir um negócio vem sempre da mesma surpresa. Você conhece, se apaixona e resolve trazer pra cidade. Blumenau tem poucas opções de lazer, queríamos trazer algo diferente. E ainda podemos atender empresas da região”, conta Angelo.

Espaço conta com uma sala de reunião para os participantes e empresas. Foto: Puzzle Room Blumenau

De acordo com Christiano, os jogos in company (em que a marca vai até a empresa) representam 70% da atuação da marca. Eles usam os jogos como forma de análise de perfil do grupo. A dinâmica serve para contratação, integração e análise mais profunda do time. Trazer os funcionários para as salas de jogo também são uma opção, já que há uma sala de monitoramento para acompanhar a decisão de todos os participantes.

“Você consegue ver quem tem perfil de liderança, quem é mais assertivo na resolução dos problemas, quem trabalha melhor em grupo. Integração de empresas não precisa ser algo chato com uma dinâmica sem sentido, pode trabalhar habilidades, gestão de tempo, raciocínio, lógica…”, explica o dono da marca.