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Covid-19: Luciano Hang critica burocracia para compra de vacinas pelo setor privado
Catarinense reuniu empresários em live no Instagram na tarde desta quarta-feira, 17
No início da tarde desta quarta-feira, 17, os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard fizeram uma live no Instagram para discutir a legislação para a compra de vacinas contra a Covid-19.
Na live, o dono da Havan e o fundador da Wizard afirmaram que “deveriam flexibilizar as leis e as burocracias necessárias para a compra de vacinas, sem isso, ficaremos parados em casa, sem vacina, vendo o ano passar”.
Disseram também que, se a burocracia fosse mais liberal e flexibilizada, distribuiriam inicialmente cerca de 20 milhões de vacinas para a população, sem nenhum custo.
A live também contou com a presença do diretor-presidente da Belcher Farmacêutica do Brasil, Emanuel Catori, que afirmou que possui um lote com cerca de 8 milhões de vacinas no exterior, mas que não puderam ser enviadas ao Brasil por motivos burocráticos.
Uma das ideias abordadas é a de que, caso conseguissem comprar as vacinas, o cronograma para a vacinação do SUS seja seguido, mas que, de modo paralelo, as outras faixas etárias seriam vacinadas também.
Barreira enfrentada
Atualmente, o grupo está enfrentando dificuldades na compra das vacinas. A legislação que trata do assunto (PL 534/20212) aguarda sanção presidencial. Ela define que as doses compradas pela iniciativa privada deverão ser integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Somente depois da imunização de 100% do grupo prioritário o setor privado poderá comprar, distribuir e administrar as vacinas. Mas ainda assim terá que doar pelo menos metade das doses ao SUS.
Os empresários representam um grupo de dirigentes empresariais do Brasil. Segundo comunicado, eles já manifestaram ao Ministério da Saúde o desejo de colaborar com a imunização da população.
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