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Criatividade e aprendizado das crianças são desenvolvidos por meio da Educação Maker

Conheça os benefícios que é novidade no ambiente educacional

Um novo conceito vem sendo adotado nas instituições de ensino do país: Educação Maker ou movimento maker. O termo alia tecnologia com a criatividade dos estudantes. Como toda novidade no ambiente educacional, o tema ainda gera muitas dúvidas sobre o que é ensinado e sua contribuição para o aprendizado.

Para quem não conhece, o movimento cria espaços para as crianças colocarem a “mão na massa” e desenvolverem projetos educativos de forma prática. Estes ambientes são construídos e projetados com uma infraestrutura e equipamentos que atendam às necessidades da proposta. Quando inseridas na cultura de construir projetos com as próprias mãos, as crianças exercitam a criatividade e habilidades psicomotoras e socioemocionais.

O estudante de Engenharia Elétrica Amós Costa Silva relata a sua experiência como professor estagiário em uma instituição de ensino que possui um espaço voltado para a prática. “Penso que a educação maker é um forte aliado para educação pois desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da criatividade e trabalho em equipe. Vi alunos que não socializavam se tornarem líderes com um poder de criatividade enorme”, ressalta.

Benefícios da Educação Maker

Os espaços maker já englobam atividades na área da computação, mecânica, biologia, artes, química, entre outras. Dessa forma, também contribui com o desenvolvimento de conhecimentos em diferentes campos do saber. “Mostrar ao aluno que ele pode se tornar um criador de informação, fazendo com que ele deixe de ser um usuário e passe a ser um idealizador a partir de sua criatividade é um dos maiores benefícios da prática”, conclui o estudante.

Confira abaixo outros benefícios da educação maker:

– Favorece atitudes de cooperação, responsabilidade e resiliência;

– Melhora o desempenho escolar;

– Estimula a autoconfiança;

– Contribui para o desenvolvimento do processo criativo.

Educação Maker na BNCC

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define algumas competências gerais que deverão ser trabalhadas ao longo da educação básica. O documento define o Pensamento Científico, Crítico e Criativo, a Empatia e Cooperação e a Responsabilidade e Cidadania como uma das dez diretrizes que devem ser introduzidos no ambiente escolar. Essas habilidades também são trabalhadas na educação maker, o que corrobora a sua adequação às diretrizes escolares brasileiras.