X
X

Buscar

Defesa de João Pizzolatti contesta multas apresentadas por promotora

Segundo advogado do ex-deputado, outra pessoa dirigia o veículo dele no momento das infrações

A defesa do ex-deputado federal João Pizzolatti (PP) apresentou na sexta-feira, 29, petição em que solicita à Justiça a manutenção da liberdade dele. Na semana passada, o Ministério Público pediu prisão preventiva de Pizzolatti no processo que o investiga por tentativa de homicídio em um acidente de trânsito no fim de 2017.

As novas provas inseridas no processo pela acusação são duas multas de trânsito emitidas no mês de agosto. Elas provariam que Pizzolatti descumpriu medida judicial que o proíbe de dirigir. Ele está sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

No dia 13 de agosto, a infração emitida foi por “dirigir veículo segurando telefone celular”, em uma rua de Palhoça, na Grande Florianópolis. No dia 23, o veículo do ex-deputado foi multado em Rodeio por excesso de velocidade. Nas duas multas, o condutor identificado é João Alberto Pizzolatti Jr., proprietário do veículo, uma caminhonete Pajero, com placas de Blumenau.

Por lei, quando o proprietário do veículo não identifica outro condutor até 15 depois de receber a notificação da multa, é considerado o autor da infração.

Na defesa apresentada sexta-feira, o advogado Honório Nichelatti Jr. critica o uso dessas multas como prova. Ele sustenta que outra pessoa estava dirigindo o carro de Pizzolatti nas duas ocasiões. Segundo Nichelatti, há comprovação de que o ex-deputado havia se submetido a uma cirurgia dois dias antes da multa em Rodeio.

“O ex-deputado vem cumprindo escrupulosamente as medidas cautelares impostas e tem se colocado à disposição do Poder Judiciário para o regular andamento da ação”, afirmou em nota.

Mais notícias de Blumenau e região

Governo atrasa início do horário de verão por causa das eleições

Onde estarão os radares móveis do Seterb nos próximos dias