A partir do dia 1º de fevereiro, a Delegacia Regional da Polícia Civil de Blumenau – que engloba 11 cidades – terá novo comando. A delegada Juliana de Souza Tridapalli foi nomeada para o cargo após indicação do deputado estadual eleito, delegado Egídio Ferrari (PTB), que, coincidentemente, também assume no dia 1º de fevereiro.

Titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso, a delegada Juliana será a primeira mulher na história a assumir o posto na região.

“Fiquei muito feliz pelo convite, até pelo fato de ser a primeira mulher, que é um sinal muito importante para as mulheres”, afirmou a futura delegada regional.

“Nesse primeiro momento preciso e quero conhecer mais os policiais civis, as delegacias de todas as cidades que compõem a regional, para entender as demandas, as necessidades e fazer essa aproximação”, complementou.

A portaria que nomeia Juliana foi assinada na última sexta-feira, 27, pelo delegado-geral da Polícia Civil em SC, Ulisses Gabriel, mas só entra em vigor a partir do dia 1º. Ela irá substituir Rodrigo Marchetti (PSD), que foi delegado regional em Blumenau por mais de 10 anos – somando duas passagens.

Apesar da função ter o critério técnico, de um delegado assumir, as nomeações são sempre políticas. Marchetti por exemplo tinha o aval de vários deputados e principalmente de Ismael dos Santos (PSD), já que fazem parte do mesmo partido. Com a eleição de Ismael para deputado federal e um novo governo estadual, Egídio “absorveu” o poder da indicação e intercedeu pelo nome de Juliana.

“É uma indicação política, mas quis fazer o que sempre pensei que fosse o melhor para a Polícia Civil na região, que é colocar a questão técnica em primeiro lugar. Com a delegada Juliana foi assim. Ela tem uma história de trabalho incrível na DPcami, com vários projetos, tem uma boa interlocução com os demais delegados e teve o nome totalmente aprovado quando indicado na delegacia geral”, afirmou.

“O fato de nunca ter tido uma mulher como delegada regional de Blumenau também foi levado em consideração, é uma necessidade histórica e representativa. Além disso, acho importante existir uma rotatividade, ter mais delegados assumindo o posto, ideias novas sendo aplicadas. O último delegado ficou mais de 10 anos, por exemplo”, completou.

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