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Desemprego e trabalho informal no Brasil recuam, mas rendimentos diminuem, diz IBGE

Dados comparam o primeiro e o segundo trimestre de 2019

A taxa de desemprego no Brasil, no trimestre encerrado em junho de 2019, ficou em 12%, o que significa uma redução de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. No período anterior (janeiro, fevereiro e março), a taxa tinha ficado em 12,7%.

O rendimento real habitual, contudo, apresentou queda de 1,3%, caindo de R$ 2.321 no primeiro trimestre para R$ 2.290 na última medição.

Também houve queda na subutilização de mão de obra – os populares ‘bicos’, ou empregos informais. No período encerrado em junho, a taxa de subutilização foi 24,8%.

No trimestre anterior, essa taxa chegou a 25%. No ano passado, no trimestre finalizado em junho, as taxas de desocupação e subutilização foram respectivamente 12,4% e 25,5%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira, 31, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no país e 28,4 milhões que trabalham menos horas do que poderiam.

O número de desalentados – pessoas que desistiram de procurar trabalho – se manteve recorde no percentual da força de trabalho, com 4,4%, o que soma 4,9 milhões.