Dezessete empresas continuam na disputa pela nova ponte do Centro
Abertura das propostas deve ocorrer somente em fevereiro
Dentre as 18 empresas interessadas em construir a nova ponte do Centro, entre a Ponta Aguda e a rua Itajaí, apenas uma desistiu da disputa. Foi a paulistana Heleno & Fonseca Construtécnica SA. Agora as demais 17 propostas seguem para a próxima etapa.
Na manhã dessa segunda-feira, 14, as empresas que entregaram propostas no segundo semestre de 2017 precisaram oficializar seu interesse em continuar. A prefeitura chegou a anunciar que nesta data ocorreria a abertura das propostas, mas informação foi corrigida. Isso só deve ocorrer em fevereiro.
As empresas na disputa
ARTELESTE CONSTRUÇÕES LTDA
CEJEN ENGENHARIA LTDA
CETENCO ENGENHARIA S.A
CONSÓRCIO NORTE-SUL
CONSÓRCIO CSO-SERRA DA PRATA
CONSÓRCIO PELOTENSE/TRAÇADO
CONSÓRCIO PREMAG-SEEL
CONSTRUTORA A. GASPAR S/A
CONSTRUTORA CIDADE LTDA
CONSTRUTORA STEIN LTDA
ENGEDAL CONSTRUTORA DE OBRAS LTDA
LEGNET ENGENHARIA LTDA
PLANATERRA TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO LTDA
SALVER CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA
SETEP CONSTRUÇÕES S.A
TRENA TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES S.A
VEREDA ENGENHARIA LTDA
A ponte
A ponte Norte-Sul irá ligar a rua Alwin Schrader à rua Paraguay, na Ponta Aguda. A estrutura, com base metálica, terá ao todo 180 metros de extensão e 13,80 metros de largura. Serão duas pistas para tráfego, com passeio para pedestres e ciclovia nas laterais.
No sentido Vorstadt/Ponta Aguda, a faixa será utilizada para veículos pequenos e transporte coletivo. No sentido contrário, de quem vai para o Garcia, a faixa servirá exclusivamente para ônibus. No encontro da ponte com a Rua Itajaí haverá um semáforo.
Segundo estudos técnicos, a ligação desafogará o trânsito na Rua XV de Novembro e na Avenida Beira-Rio, reduzindo cerca de 530 veículos no horário de pico, ou seja, uma redução de 20% de veículos transitando no centro da cidade. Já na Rua Sete de Setembro essa ponte representará uma redução de 300 veículos no horário de pico, ou seja, 18% a menos de veículos.
O custo estimado da obra (com valores de 2017) é de R$ 39 milhões, valor financiado junto à Caixa no âmbito do PAC 2, do Ministério das Cidades. Na semana passada, o prefeito Mário Hildebrandt afirmou que o governo já conta com um pedido de revisão econômica por parte da futura vencedora. Isso devido à inflação do período e itens da planilha de custos que podem ter sofrido alterações de preços.