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Como um gim produzido em Pomerode se tornou sensação no carnaval de Fernando de Noronha

Já há alguns anos o gim se tornou uma sensação no Brasil. Uma bebida leve, que combina com as altas temperaturas como a que vivemos no momento, caiu no gosto do brasileiro quase que na mesma proporção da cerveja e do chope – até mesmo por possibilitar uma infinidade de drinks. A busca por um gim […]

Já há alguns anos o gim se tornou uma sensação no Brasil. Uma bebida leve, que combina com as altas temperaturas como a que vivemos no momento, caiu no gosto do brasileiro quase que na mesma proporção da cerveja e do chope – até mesmo por possibilitar uma infinidade de drinks.

A busca por um gim qualificado cresce tanto que, mesmo com poucos anos de produção, o Garten Gin, de Pomerode, vê seu rótulo fazer sucesso no carnaval de Fernando de Noronha. Tudo começou com uma apresentação da bebida no icônico arquipélago pernambucano, conforme explica o criador da marca, João Petrazzini.

“Essa apresentação nos deu notoriedade. Os eventos contatam com mixologistas premiados e com empresários do ramo hoteleiro e gastronômico da ilha”. João explica que Paulo de Melo, do projeto que organiza os eventos de apresentação em Fernando de Noronha, Mundo do Gin Brasil, afirmou que a palavra mais utilizada para definir o Garten Gin foi supreendente.

Garten Gin/Redes Sociais

Agora, com o sucesso, vem o trabalho redobrado. Petrazzini diz que, mesmo antes do fim dos eventos da Mundo Gin Brasil, já haviam pedidos para fornecimento que atenderiam 87% da produção máxima mensal.

“Houve esse interesse massivo na nossa marca mesmo considerando a distância entre Pomerode e o litoral do Recife, o que está nos deixando em êxtase se considerarmos a possibilidade de concorrência que existe mais próxima do arquipélago e que teria uma logística menos desafiadora”.

Gim pomerodense marcando presença no arquipélago mais famoso do Brasil. Foto: Redes sociais

Agora, o morador de Pomerode já observa a iminência de aumentar a equipe, gerando emprego e renda na cidade.

“Considerando que a parte produtiva é feita manualmente – separação de botânicos que formam os ingredientes, uso de destilador de inox para evitar contaminação por arraste de cobre como acontece em alambiques comuns, engarrafamento, limpeza e rotulagem das garrafas, até a numeração de cada unidade que é feita manualmente, avaliamos a necessidade de montar uma equipe inicialmente de sete colaboradores, podendo ter que chegar a 12 para poder atender, além do litoral de Pernambuco, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”.

Criação da bebida

Garten Gin/Redes Sociais

O Garten Gin foi criado durante a pandemia. João Petrazzii já tinha há muitos anos a ideia de abrir um brewpub. Ele estudou a área da cerveja, mas, segundo ele, não era algo viável da forma como pretendia.

“Em 2019 eu fazia uma graduação em Gastronomia e vi dentro do processo de produção de bebidas destiladas o diferencial que eu não conseguiria com a cerveja, que era agregar valor para suportar uma produção reduzida com foco em qualidade”.

Em uma conversa de bar, um amigo de João falou sobre um curso que fez e incluía gim. João, a partir daí, fez uma pesquisa de cursos possíveis na área, parou o curso de Gastronomia e se inscreveu em alguns, sendo o primeiro na área de produção e qualidade na fabricação da cachaça na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), referência internacional em trabalhos com bebidas, e na Escola Superior de Cerveja e Malte, de Blumenau, onde ele se certificou Mestre Destilador.


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