Eleitora denuncia que atendente do TRE a insultou por sobrepeso no Norte Catarinense

Caso ocorreu em ligação telefônica

Neste domingo, 30, uma eleitora sofreu injúria relacionada ao peso corporal dela ao falar com atendente do Tribunal Superior Eleitoral (TRE) por telefone. A mulher vota na Escola Municipal Professora Karin Barkemeyer, no bairro Vila Nova, em Joinville.

Segundo informações da PM, a vítima teria ido até o local de votação por volta das 12h, mas a seção eleitoral ficava no terceiro andar. Devido à baixa mobilidade, ela não consegue subir escadas. Como o elevador da escola estava inativo, ela solicitou ajuda do delegado do prédio.

O delegado teria solicitado ao TRE um robô para fazer a locomoção da eleitora. Foi quando a mulher ligou para o TRE para saber o peso que o aparelho suportava. A pessoa do outro lado da linha informou que o robô não suportava 230 kg, peso da eleitora.

O atendente teria ainda orientado a mulher a justificar o voto, mas ela reforçou que gostaria de exercer o direito de votar. Em seguida, a pessoa teria respondido de forma irônica “você quer que eu envie um guindaste aí?”.

Após o ocorrido, o delegado do prédio conseguiu colocar uma urna no térreo para a mulher poder votar, por volta das 14h.

Histórico de acessibilidade

Ao chamar a polícia para realizar um Boletim de Ocorrência, a eleitora teria informado aos policiais que vota no local desde 2015, sempre de forma acessível. Inclusive, quando realizou o título, deixou informado a dificuldade de locomoção.

Porém, como não votou no primeiro turno por estar doente, não sabia da falta de acessibilidade deste ano. A PM foi até o TRE mas não localizou o atendente.

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