Em cerimônia de posse, Jair Bolsonaro discursa no Congresso Nacional

Ele foi recebido pelos presidentes da Câmara, do Senado, do STF e pela procuradora-geral da República

O presidente eleito Jair Bolsonaro chegou ao Congresso Nacional para a sessão solene de posse. O carro oficial parou próximo à rampa da Casa pouco antes das 15h.

Logo na chegada, Bolsonaro foi recebido pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Eunício Oliveira, pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

Em seguida, Bolsonaro passou pela ala de homens da Força Aérea Brasileira e da Marinha, já no Salão Verde, de onde se dirigiu ao Plenário para a cerimônia de posse.

Às 15h10, o presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira, declarou Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão empossados como presidente e vice-presidente da República, respectivamente, para o período de 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022.

Discurso oficial
Em seu discurso oficial de posse, Bolsonaro afirmou que volta à Casa não mais como deputado, mas como presidente da República. Ele disse estar fortalecido, emocionado e agradecido aos brasileiros, que lhe confiaram a missão de governar em tempos de desafios e esperança.

“Temos uma oportunidade única de resgatar o nosso país e a esperança de nossos compatriotas. Se tivermos a sabedoria de ouvir a voz do povo, teremos êxito em nossos objetivos. Vamos unir o povo, valorizar as famílias e nossas tradições judaico-cristãs. O Brasil voltará a ser um país livre de amarras ideológicas”, disse o presidente.

De acordo com ele, “hoje, começamos um trabalho árduo para que o Brasil inicie um novo capítulo de sua história, quando o Brasil será visto como um país forte e punjante”.

Bolsonaro foi aplaudido pelo público que acompanha a cerimônia de posse por telões na Praça dos Três Poderes em três momentos do discurso: quando criticou a irresponsabilidade econômica de governos anteriores, quando comprometeu-se a combater a chamada ideologia de gênero nas escolas e a livrar o país das “amarras ideológicas”, e quando repetiu o lema “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, popularizado na campanha eleitoral.
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