Consumidores de média tensão estão aptos a migrar para o Mercado Livre de Energia. Wirestock/Freepik

Implementadas em 2015 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as bandeiras têm a função de alertar o consumidor sobre o custo da produção de energia, que pode variar de acordo com as condições dos reservatórios, além da necessidade de uso de fontes mais caras, como as termelétricas.

Porém, neste mês de outubro entra em vigor a bandeira vermelha patamar 2, com a tarifa mais alta do sistema. Trata-se do estágio tarifário mais alto do sistema da Aneel.

Além disso, nos últimos cinco anos, o custo da conta de luz no Brasil subiu 47%, conforme pesquisa da plataforma Cupom Valido, baseada em dados da Abrace. Esse aumento colocou o país em 2º lugar no ranking mundial de energia elétrica mais cara, atrás apenas da Colômbia.

Bandeira vermelha

O sistema de bandeiras tarifárias é composto pelas cores verde, amarelo e vermelho, em patamares 1 e 2. A cor verde patamar 1 significa tarifa sem custo extra.

Já a bandeira vermelha patamar 2 tem cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kWh, aplicada nas condições mais complicadas para a geração de energia, também exigindo o uso de usinas mais caras.

Desde agosto de 2021, a bandeira vermelha patamar 2 não era acionada. Em setembro, estava em vidor a bandeira vermelha patamar 1, após um período em que a bandeira verde patamar 1, a mais barata do sistema, prevaleceu por vários meses do ano.

Porém, a Aneel informou que, desde 3 de outubro, está em vigor essa bandeira tarifária, válida para todo o mês. Essa tarifa, a mais cara entre todas, é acionada quando os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão muito baixos. Com isso, é necessário recorrer ao uso das termelétricas, que possuem um custo de geração mais elevado.

Mercado Livre de Energia

Diante desse cenário de incerteza e altos custos, cada vez mais empresas optam pelo Mercado Livre de Energia como alternativa para fugir das bandeiras tarifárias.

Nesse modelo, os consumidores podem negociar diretamente com os geradores e comercializadores de energia, definindo preços, prazos e condições contratuais, enquanto na modalidade convencional os consumidores dependem das variações do sistema de bandeiras, além dos reajustes tarifários anuais, sem a possibilidade de escolher de quem comprar a energia.

De acordo com Vitor Lemos, coordenador de atendimento na Clarke Energia, com a liberdade de escolha, o consumidor pode optar pelo fornecedor que oferece a energia mais barata naquele momento, gerando economia.

Outra vantagem, segundo ele, é a possibilidade de escolher o tipo de energia, como a renovável.

Economia de até 40%

“Quem está no Mercado Livre não está exposto às bandeiras tarifárias. Com isso, conseguimos observar clientes com uma economia de até 40% no Mercado Livre, utilizando uma estratégia de contratação com a expertise de uma consultoria, como a Clarke Energia, para auxiliar nesse momento de contratação e identificar o melhor momento para o preço”, explica Vitor.

O Mercado Livre de Energia é destinado a clientes com ligação em média tensão, independentemente do consumo ou demanda. “Se estiver em média tensão, já é suficiente. Dentro disso, temos pequenas indústrias e, às vezes, negócios mais locais, como restaurantes, padarias ou comércios com consumo elevado de energia que já conseguem se enquadrar”, afirma.

O processo para acessar o Mercado Livre leva cerca de seis meses. Devido ao prazo regulatório, Vitor enfatiza a importância de contar com uma empresa responsável para realizar o trâmite de migração para o Mercado Livre de Energia.

Ficou interessado? Quer conhecer melhor o Mercado Livre de Energia? Saiba mais sobre a Clarke Energia em: www.clarke.com.br

 

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