Empresa com escritório em Blumenau nega envolvimento com vazamento de dados de milhões de brasileiros

Números envolvem mais de 220 milhões de pessoas, pois inclui falecidos

Mais de 220 milhões de brasileiros tiveram seus dados pessoas expostos em um fórum da internet. O número ultrapassa a quantidade de habitantes do país (estimada em 211,8 milhões no ano passado), pois inclui pessoas que já faleceram.

Além do número do CPF das vítimas, que normalmente é o dado que mais interessa aos hackers, o site Tecnoblog afirma que a base inclui foto de rosto, endereço, telefone, e-mail, score de crédito, salário, renda e outras informações. Porém, esses detalhes seriam divulgados apenas a partir do pagamento em bitcoins. O valor por pessoa varia de US$ 0,075 a US$ 1.

A recomendação para as pessoas é que fiquem atentas a movimentações em contas bancárias, a boletos endereçados ao seu nome e contatos suspeitos. Caso note algo fora do comum, o indicado é registrar um boletim de ocorrência.

A Serasa Experian foi apontada como possível fonte do arquivo. Eles teriam sido roubado por um ou mais hackers. A empresa que possui escritório em Blumenau nega o envolvimento e afirma ter se colocado à disposição da investigação.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Procon-SP notificaram a empresa na segunda-feira, 25. Já a Autoridade Nacional de Proteção de Dados não se manifestou. A Serasa tem 15 dias para responder aos questionamentos.

Confira a nota na íntegra

Tem havido notícias na mídia de que um hacker está oferecendo ilegalmente dados sobre cidadãos brasileiros na web. Embora o hacker afirme que parte dos dados veio da Serasa, com base em nossa análise detalhada até este ponto, concluímos que a Serasa não é a fonte. Também não vemos evidências de que nossos sistemas tenham sido comprometidos.

Fizemos uma investigação aprofundada que indica que não há correspondência entre os campos das pastas disponíveis na web com os campos de nossos sistemas onde o Score Serasa é carregado, nem com o Mosaic. Além disso, os dados que vimos incluem elementos que nem mesmo temos em nossos sistemas e os dados que alegam ser atribuídos à Serasa não correspondem aos dados em nossos arquivos.

Concluímos que esta é uma alegação infundada.

Continuamos monitorando ativamente a situação e em contato com os reguladores para auxiliá-los em quaisquer dúvidas que possam ter em relação a esse assunto. Temos um forte compromisso de proteger a privacidade dos dados pessoais que tratamos e acreditamos que temos os sistemas de segurança necessários para isso.


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