Empresa com polo em Blumenau é notificada pelo Procon por pedir senha de internet banking para usuários
Procon de SP questionou a Serasa Experian sobre pesquisa que pedia os dados
A Serasa Experian, empresa com sede em São Paulo, mas que possui um polo em Blumenau, foi notificada pelo Procon do estado paulista, por ter solicitado a senha do Internet Banking de usuários em uma pesquisa em seu site. O órgão de defesa do consumidor pediu explicações para entender os motivos para a coleta desses dados.
A intenção do Procon-SP é avaliar se a ação violou o Código de Defesa do Consumidor e a Lei Geral de Proteção de Dados, que está em vigor desde setembro de 2020. Caso haja violação, a empresa pode ser multada em até R$ 10 milhões.
O que diz a Serasa
A equipe do jornal O Município Blumenau entrou em contato com a assessoria de imprensa da Serasa. Por meio de nota, informaram que já responderam a notificação e que o dado solicitado “não permite a realização de qualquer transação bancária”. Leia abaixo na íntegra:
A Serasa Experian recebeu a notificação do PROCON e apresentou sua manifestação. A companhia reforça que realizou um teste opcional e gratuito, disponível para alguns consumidores cadastrados no site da Serasa, a fim de entender a relevância estatística dos dados analisados para contribuir com eventuais soluções para uma análise de risco de crédito mais assertiva. Ao optar livremente por participar, o consumidor forneceu apenas a senha do internet banking, que não permite a realização de qualquer transação bancária.
Nossa equipe também entrou em contato com o Procon-SP, que informou que a resposta já chegou e está sendo avaliada. Após a análise, os esclarecimentos serão divulgados, assim como as ações que serão tomadas pelo órgão.
Serasa foi notificado após vazamento de CPFs
A Serasa Experian já havia sido notificada pelo mesmo Procon-SP e pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) em janeiro deste ano, após o vazamento de mais de 220 milhões de CPFs. As notificações eram de questionamentos, já que existem apenas suspeitas de que a empresa seja a responsável pelo megazamento.
Naquela oportunidade, a empresa que possui polo em Blumenau negou ter sido a responsável e a origem dos vazamentos.
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