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Empresa notificada por suposto assédio eleitoral em Gaspar se manifesta

Círculo S/A é uma das maiores empresas têxteis da região

A Círculo S/A se manifestou após ser notificada pelo Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC) por um possível caso de assédio eleitoral. A empresa têxtil é suspeita de ter aberto as portas para candidatos de interesse aos negócios do grupo com a intenção de incentivar votos.

Em nota, a assessoria de imprensa afirmou que respeita a individualidade dos colaboradores, “independentemente de posicionamentos políticos e/ou ideológicos”. Também reforçou não compactuar com atitudes que contrariem essa afirmação.

Confira a nota na íntegra:

A Círculo S/A informa que estimula e defende um ambiente democrático para debates e exposições de ideias, independentemente de posicionamentos políticos e/ou ideológicos. A empresa respeita as instituições e a individualidade de todos, e reforça que não compactua com quaisquer atitudes que contrariem a pluralidade de opiniões e nem com comportamentos que influenciem a liberdade de escolha de seus colaboradores.

Entenda o caso

Com mais de 1,7 mil empregados, a Círculo foi denunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Blumenau ainda no primeiro turno. Um postulante à vaga de Deputado Estadual chegou a entrar nas dependências da indústria para, além de pedir votos, distribuir santinhos.

Pela Recomendação encaminhada pela Procuradora do Trabalho Luciana Teles Gomes, a Círculo S/A, terá que abster-se de obrigar, exigir, impor, induzir ou pressionar trabalhadores para realização de qualquer atividade ou manifestação política em favor ou desfavor a qualquer candidato ou partido político.

Também está proibida de adotar quaisquer condutas que, por meio de assédio moral, discriminação, violação da intimidade ou abuso do poder diretivo, intentem coagir, intimidar, admoestar e/ou influenciar o voto de quaisquer de seus empregados no segundo turno.

Altenburg

Na última semana, a Altenburg, gigante industrial de Blumenau, também foi notificada pelo Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC), por possível caso de assédio eleitoral. A empresa é suspeita de direcionar e coagir os funcionários, sob pretexto de que os empregos dependem da vitória de um dos candidatos – que nesse caso seria Jair Bolsonaro (PL).

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