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Comerciantes se mobilizam para criar nova feira cultural na Curt Hering

Empresários sentiram falta do movimento após a mudança da Feirinha da Servidão para a prefeitura

A partir de março, o Centro de Blumenau terá uma nova feira cultural. A Feira da Curt Hering vai acontecer no mesmo espaço da Feirinha da Servidão, que mudou para a prefeitura de Blumenau. A demanda veio dos comerciantes da via, em conjunto com os da rua Floriano Peixoto, que sentiram falta do movimento proporcionado pelo evento.

Os lojistas procuraram a empresa responsável pela organização da Feirinha, a Microponto Produções, e pediram para que produzissem um evento cultural para movimentar os restaurantes da Floriano Peixoto e atrair cerca de 40 feirantes para a Curt Hering, incluindo um palco com apresentações artísticas.

“Não temos a intenção de fazer algo igual à Feirinha da Servidão porque não tem como. Ela tem sua própria história e ações e contextos completamente diferentes”, explica Diego Lottin, organizador das duas feiras.

Para ele, o novo evento será uma oportunidade aos feirantes que não conseguem espaço na Feirinha da Servidão. Além de uma alternativa para o público, que busca eventos nos domingos blumenauenses.

“Como a Servidão foi para a prefeitura, o público foi renovado. Porém, ainda existe um grupo que passeia pela XV de Novembro nos fins de semana e quer uma opção de entretenimento nas ruas”, explica Lottin.

Estreia em março

A estreia da Feira da Curt Hering será no domingo, 17 de março. Ainda não outras datas definidas, mas a ideia é que seja mensal. A próxima edição da Feirinha da Servidão será no domingo anterior, dia 10.

A Feira da Curt Hering vai começar às 9h e termina às 16h, liberando o trânsito ao fim da Rota de Lazer na rua XV de Novembro. A Feirinha da Servidão ocorre das 10h às 20h.

Edézio Nasatto, proprietário da Mestre-Cervejeiro.com, localizada na Curt Hering, diz que os clientes sentiram falta de um evento aos domingos.

“Apesar da rua XV estar voltada para o movimento de pessoas, faltam eventos na região. Este público que vêm à feira não circula aqui num dia normal. Não queremos concorrer com a Feirinha da Servidão, que já é consagrada em toda a região, mas criar uma nova opção de lazer em um formato que o público gosta tanto”, relata.

“Acho que novas iniciativas apenas devem somar. Muita gente pedia pela Feirinha da Servidão todos os domingos, então oferecemos uma nova opção. Assim, multiplicamos o público” defende Lottin.