Durante o Outubro Rosa muito se fala sobre a importância do diagnóstico rápido do câncer de mama e de um tratamento preciso para garantir a saúde da paciente. Porém, você sabe quem é o médico responsável por detectar a doença?

Em conjunto com os mastologistas e oncologistas, são os médicos patologistas que atuam nos bastidores para detalhar com precisão o tipo de câncer de mama que ela está enfrentando e possíveis alvos de tratamento (ex: receptores hormonais).

Especializada na área, o laboratório BML Patologia atua na coleta das amostras em consultórios, clínicas ou hospitais de Blumenau e região para a realização de exames anatomopatológicos e citopatológicos.

Câncer de mama

A médica patologista Beatriz Moreira Leite reforça a importância das mamografias anuais, conforme as recomedanções preconizadas.

“A atenção precisa ser redobrada quando há histórico na família. Não apenas de câncer de mama, mas também de outros tipos de tumores, como de ovário e intestino, pois eles podem estar associados. Diversos aspectos precisam ser levados em consideração, especialmente a história epidemiológica da paciente”, ressalta.

Entretanto, como reforça a médica patologista Paula de Carvalho, o trabalho da BML é focado no diagnóstico da doença. As biópsias, exame fundamental para entender os tumores, são analisadas por eles.

A imunohistoquímica detecta o tipo do tumor – se ele é agressivo ou não, qual a taxa de proliferação, se é responsivo a hormônios etc. A partir disso, o médico assistente (oncologista/mastologista) consegue definir os tratamentos possíveis e aumentar as chances de sobrevivência.

“É necessário investigar diferentes nódulos, pois o mesmo seio pode ter vários em diferentes fases. Fazemos o diagnóstico, vemos o grau do tumor, as características de prognóstico e auxiliamos no tratamento”, ressalta a patologista Lauren Menna Marcondes.

Imagem de uma biópsia

Durante a cirurgia

Após a confirmação do diagnóstico, o médico patologista muitas vezes é chamado para acompanhar a cirurgia, pois ele consegue definir se foi tirado todo o tumor durante o procedimento cirúrgico. “Hoje as cirurgias estão cada vez mais conservadoras, tirando o mínimo possível para preservar a qualidade de vida da paciente e não afetar tanto o dia a dia dela”, comenta a dra. Paula.

Outro acompanhamento importante do patologista durante a operação é dos linfonodos axilares, conhecidos como íngua. Eles são os primeiros a receber a metástase e muitas vezes precisam ser removidos.

“Analisamos o tecido para detectar a possibilidade de disseminação e para avaliar se é necessário retirar os demais linfonodos axilares ou não. Isso dá à paciente uma qualidade de vida maior, porque tirar todos pode limitar a mobilidade do braço dela”, explica a médica.

Tratamento

Participativos em todas etapas pré, durante e pós-cirurgia, os médicos patologistas também integram equipes multidisciplinares para determinar o melhor tratamento para cada paciente.

“Definimos tamanho, o maior diâmetro, se é único ou múltiplo, o grau de inflamação, se está invadindo vasos ou nervos. Sabemos exatamente o que estamos procurando e usamos protocolos internacionalmente validados para a descrição de todas estas informações”, exemplifica a dra. Lauren.

Com o uso do microscópio, o médico patologista consegue dar nome e sobrenome ao tumor – literalmente. Também é possível descrever o estágio, tipo e características dele, para que se defina exatamente como combatê-lo.

Imagem de uma imunohistoquimica

BML Patologia

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