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Escolas infantis particulares de Blumenau promovem feijoada beneficente

Setor de escolas infantis particulares têm buscado apoio financeiro para manterem-se durante a pandemia

No dia 3 de outubro, as instituições de educação infantil “Pé de moleque” e “Tindolelê” promovem uma feijoada beneficente. Ela será no sistema drive-thru entre às 11h e 14h. 

A diretora escolar e sócia-proprietária das escolas Pé de Moleque e Tindolelê, Luciana Kormann explica que o objetivo da ação é, além de matar a saudades dos alunos, ajudar na manutenção dos projetos das escolas Pé de Moleque e Tindolelê.

Tindolelê/Divulgação

“Sempre fazíamos uma feijoada para comemorar o Dia dos Pais na escola e este ano devido a Pandemia não foi feita, mas pensamos que poderíamos fazer uma feijoada no formato Drive-thru, reunir nossos alunos e suas famílias para mais uma deliciosa feijoada”. 

A feijoada terá o custo de R$30. Os interessados devem fazer reserva até o dia 30 de setembro, através dos telefones (47) 99987-0599 e (47) 99987-0697. O drive-thru será na Associação Recreativa Schneider Electric de Blumenau (Arseblu), na rua José Deeke, nº 1706, bairro Escola Agrícola.

Realidade das escolas infantis particulares

Kormann conta que há seis meses, com o início da pandemia, tiveram que fechar as portas das escolas e, desde lá, estão desamparados sem ajuda do governo ou subsídios para auxiliar no pagamento de salários.

“De uma hora para outra, fomos obrigados a parar de prestar serviços aos nossos clientes, deixando nossas crianças desamparadas, e ficamos com uma grande responsabilidade financeira,  pois não temos faturamento suficiente para manter-se em funcionamento, e sequer arcar com as despesas básicas”, diz, complementando que no momento contam com a solidariedade de poucos clientes e amigos que restaram. 

No mês de agosto, representantes de escolas infantis particulares fizeram um manifesto por apoio financeiro para Prefeitura de Blumenau. A diretora relata que desde março há uma movimentação e conversa com os governos de várias cidades de Santa Catarina em busca de ajuda, mas não estão conseguindo. “É muito triste ver empresas semelhantes à nossa,  fechando as escolas e entregando os imóveis  aos locadores, pagando rescisões com móveis e eletrodomésticos”, confessa a diretora.


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