Após ser surpreendido em casa, técnico do Metrô diz que time precisa mudar atitude
O Metrô deu “um mole” daqueles que não se pode dar. Ainda mais em casa e em uma competição tão difícil, que oferece pouca margem de erro e que pode castigar quem não faz o dever de casa. É verdade!
Mas, apesar da derrota por 3 a 1 para o modesto Atletico Catarinense de Palhoça, atual sexto colocado da competição, a torcida do Metrô ainda tem motivos para acreditar no time e no acesso, objetivo principal da temporada.
O elenco montado para a disputa da Série B é competitivo e conta com jogadores experientes, o que é fator determinante em competições como a segundona catarinense.
Além disso, o outro fator decisivo é que o Metrô conta com dois profissionais fora de campo que são vencedores e especialistas em acesso: Rodrigo Cascca e Mauro Ovelha.
Mas que sirva de lição! A derrota para o Atlético Catarinense chega como um alerta ao time blumenauense. Se voltar a tropeçar, perder a próxima partida pode significar bem mais que deixar de pontuar.
É preciso mudança de atitude da equipe em campo. Jogadores precisam entender que, para conquistar o acesso, vão ter que lutar. Mais doação. Mais suor. Ou seja, vai ter que ser um time mais aguerrido, brigando mais por cada bola.
É o que pensa também o técnico Rodrigo Cascca.
Ele acredita que o trabalho está sendo bem feito. E está mesmo. A campanha é boa.
Contudo, daqui para frente, é preciso ligar em 220w e jogar encarando cada partida como uma decisão.
Já sobre o BEC, faz campanha apenas regular. O objetivo de ficar na posição intermediária está sendo alcançado até aqui, pelo investimento feito.
Do BEC espera-se o de sempre, portanto. Eu não tenho dúvidas. E você?
Confira a entrevista com Rodrigo Cascca:
Paulo César: o Metrô foi surpreendido no último sábado. O que a derrota para o Catarinense te mostrou?
Rodrigo Cascca: derrotas servem também para os aprendizados. Sabemos que precisamos melhorar mas também sabemos que não está tudo errado.
PC: apesar do tropeço, o Metrô segue candidato a uma das vagas ao acesso. Aonde a equipe precisa evoluir para evitar surpresas como a que aconteceu no sábado?
RC: precisamos entender mais rápido a competição. Jogamos a segunda divisão, e nem sempre se consegue jogar bonito. Precisamos brigar mais com adversário, competir mais.
PC: com um elenco experiente e com qualidade técnica, o resultado do final de semana pode provocar alguma mudança? É preciso exigir mais do elenco?
RC: mudança de atitude será preciso, sim. Mas continuamos o trabalho com convicção que estamos no caminho certo.