Foi na raça! Faltavam 16 dias para o Pan-Americano de Ginástica Rítmica quando Isadora Beduschi sofre uma lesão na mão esquerda durante um treino. Fraturou dedo, teve parte da mão imobilizada em razão da lesão e vivia o drama de estar prestes a ser cortada da Seleção Brasileira para a disputa, realizada agora no início de julho no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro.
Isadora poderia ter se conformado com a lesão e desistir. Mas resolveu testar seus limites! Uma decisão que a levou ao lugar mais alto do pódio de uma competição internacional. Um prêmio pela sua determinação, talento e esforço.
Treinando desde os oito anos sonhando em integrar a Seleção Brasileira, na base da superação, ela competiu e brilhou! De encher os olhos sua conquista, ainda mais valorosa pelo seu brio.
Ela ajudou a Seleção Brasileira de Conjunto, ao lado de Lavínia Silvério, Fernanda Heinemann, Laura Gamboa e Yumi Moriyama, a conquistar de forma invicta, medalhas de ouro nas finais da série de cinco cordas, cinco bolas, e no geral – soma das notas das séries de cinco cordas e de cinco bolas.
Conversei com a ginasta blumenauense e com a sua técnica, Amanda Gallo durante a semana e pude perceber o quanto elas são apaixonadas pelo que fazem. Uma conquista a ser comemorada e reconhecida por quem comanda o esporte. A garra e o talento precioso de Isadora merecem nossos aplausos e reconhecimento.
Assista à entrevista com Isadora
Entrevista com a técnica Amanda Gallo
Professora Amanda, quanto desta medalha tem a sua participação e é resultado do seu trabalho?
A minha participação foi fazer nascer a ginasta Isadora. Colocar esse sonho, essa motivação e determinação, que já vem muito presente nela e criar esse amor essa paixão pelo esporte. E a conquista do Pan-americano foi muito do querer dela e da superação, acabando com um jejum de 22 anos- que a equipe juvenil não vencia a competição.
Como isso foi possível?
Quando cheguei aqui em 2019 vi na Isadora um diamantinho bruto a ser lapidado e vi também os olhinhos sempre brilhando de paixão pelo esporte e pelo que ela fazia e isso despertou em mim uma vontade muita grande de trabalhar e fazer acontecer e deu tudo muito certo. E hoje a Isadora é uma referência na cidade estado e no país.
O que muda a partir de agora, após a conquista do Pan-americano?
Muda o status da ginasta Isadora e aqui no clube ela passa a ser referência para as outras meninas que também almejam chegar no patamar que a Isadora alcançou.
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