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Carbonização de vítimas de incêndio em Blumenau impede identificação, afirma IGP

DNA das vítimas será colhido e comprovação pode ocorrer de quatro a seis meses

As duas vítimas fatais do incêndio registrado na madrugada desta terça-feira, 25, ainda não foram identificados oficialmente. De acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP), o estado de carbonização dos corpos é tão grave que a identificação só poderá ser feita através de exame de DNA.

O processo de exames de DNA tem uma certa demora. Segundo o IGP, primeiramente são feitas as coletas nos corpos das vítimas e as amostras são encaminhadas ao laboratório em Florianópolis. Na sequência, é necessário que os familiares das supostas vítimas entrem em contato, para que sejam colhidos amostras de DNA deles e se faça a comparação.

Além disso, a maior demora se dá porque após a comparação, pois o resultado dura cerca de quatro a seis meses para ficar pronto.

Segundo relatos de outros moradores do imóvel onde aconteceu o incêndio e de vizinhos, o casal que morreu era formado por um venezuelano de 33 anos e uma mulher, nascida em Joaçaba, de 22. Porém, os dados só serão confirmados após resultado de DNA.

Jovem estava grávida

Os relatos no local do incêndio também eram de que a mulher carbonizada no incêndio estava grávida de sete meses. Segundo o IGP, a vítima realmente era gestante, de no mínimo cinco meses, devido a formação já evoluída do bebê.


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