Estudos do Samae vão decidir sobre aumento ou redução de contêineres de lixo em Blumenau
Atualmente são 2.500 disponíveis na cidade
O Samae está fazendo estudos para saber o que pode ser feito para melhorar o recolhimento de lixo em Blumenau. Atualmente, a cidade conta com 2.500 contêineres espalhados pelo Centro e bairros, mas esse número pode aumentar ou diminuir a partir do ano que vem.
De acordo com o gerente de Resíduos Sólidos, Felipe Leite, o Samae está fazendo uma avaliação de todo o modelo atual, elencando os prós e contras, além das particularidades de cada região para entender como o atual modelo pode ser adequado.
“Dependendo dos resultados que a gente tiver, pode ser que aumente o número de contêineres ou até diminua. Tem lugares íngremes, por exemplo, que não tem como colocar. Tem lugares que a gente pode até tirar, outros colocar, mas tudo será avaliado de forma profissional”, explicou.
Ainda segundo ele, atualmente as solicitações que chegam ao Samae, seja por meio de ouvidoria ou Câmara de Vereadores, trazem as duas situações: pedido de colocação de contêineres em ruas que não possuem – ou que possuem mais em pequena quantidade para a quantidade de lixo – e também a retirada dos objetos.
“É 80% pedindo novos e 20% pedindo pra retirar. Esses que pedem pra tirar, em sua maioria são aqueles que o contêiner fica na frente da casa, aí a pessoa acha ruim por conta do cheiro. Os que querem colocar são muitas situações que estão sendo avaliadas e serão levadas em consideração”, detalhou.
Contêineres podem ser separados
Os 2.500 contêineres distribuídos na cidade são colocados em duplas, um para lixo reciclável e outro para orgânico. Além de apresentar um possível aumento ou redução no número de equipamentos, os estudos que estão sendo realizados também podem mostrar que determinadas ruas terão apenas os contêineres para lixo orgânico e rejeitos, por exemplo.
Isso acontece devido a particularidade de cada rua ou região. Segundo Felipe, houve uma piora significativa na coleta de lixo reciclável em algumas regiões, pois há muitas pessoas que, quando o contêiner de lixo orgânico está cheio, coloca na caçamba dos recicláveis, mesmo o material não sendo reaproveitável.
“Sabemos que existem inúmeras situações. A grande parte é falta de consciência do morador, mas também tem aqueles coletores informais que passam antes e acabam misturando tudo, tem alguns coletores da própria empresa que as vezes fazem confusão. Temos ciência disso tudo, e é isso que estamos analisando e buscando com a pesquisa também”, afirmou o gerente de Resíduos Sólidos.
A expectativa do Samae é que com os estudos concluídos uma nova licitação seja lançada no início de 2022. Porém, não há um prazo para que isso ocorra.
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