Eliz Haacke/O Município Blumenau
“Eu gosto e vou votar até a última hora”: idosos acima de 70 anos comentam sobre votação em Blumenau
Mesmo sem obrigação, muitos moradores fazem questão de votar nos candidatos escolhidos
Lizeloti Kroenke, de 83 anos, diz que nunca perdeu uma eleição. Apesar de não ser mais obrigada a votar, a aposentada faz questão de comparecer na Escola de Educação Básica Adolpho Konder, no bairro Velha, para exercer a cidadania.
“Eu gosto de votar e vou votar até a última hora, se Deus quiser e enquanto eu puder andar sozinha. Nunca falhei”, comenta.
A moradora do bairro Velha diz que as pessoas precisam ter vontade de votar para participar das eleições.
Representando o marido
Mesmo sem a obrigação, Anelise Butzke, 79, afirma que gosta de votar. Neste ano ela teve uma motivação extra para comparecer na Escola de Educação Básica Adolpho Konder, no bairro Velha.
O esposo, Getúlio, 83, está com câncer e não poderá votar neste ano. “Ele queria tanto votar e não pode. Então eu disse ‘eu vou”, comenta. A aposentada espera continuar votando nas próximas eleições.
Tradição familiar
Quem também não perdeu a oportunidade foi Berenice Cuneo, 91. A moradora do Centro compareceu no Colégio Bom Jesus na manhã deste domingo.
Ela comenta que nunca deixou de votar e que criou uma tradição com a irmã para as duas votarem juntas. Como ela faleceu, neste ano a idosa foi acompanhada do filho, de 63 anos.
“Sempre gostei de votar e sempre vim. É mais que um direito, é a parte que podemos fazer. Já não preciso votar há vários anos, mas não deixo de vir”.
Voto em casal
O casal Ruthe Caetano, 73, e Alcides Luiz Caetano, 77, votam na escola Hercílio Deeke, no bairro Velha, há 50 anos. Eles comentam que estão com saúde e decidiram exercer o patriotismo em mais um ano de eleições.
“Viemos exercer a nossa cidadania e esperamos que mude, mas não depende só da gente, depende de todo país”, salientam os moradores do bairro Velha.
Em busca da mudança
Maria Silva, 75, comenta que escolhe em quais eleições vai votar, devido à falta de obrigatoriedade. No entanto, neste ano ela fez questão de comparecer ao Colégio Bom Jesus para votar nos candidatos escolhidos.
“Quero que o Brasil ganhe”, comenta a moradora do bairro Água Verde que espera por mudanças após a eleição.
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