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Ex-assessor do Ministério da Saúde é indiciado por suspeita de estupro em SC

Inquérito e as investigações foram encerradas na última semana; ele também é investigado por outros crimes

O ex-assessor do Ministério da Saúde, Airton Antônio Soligo, de 57 anos, acusado de estuprar uma jovem de 18 anos na cidade de Joinville em 2017, foi indicado pela Polícia Civil.

Conforme a polícia, ele já estava sendo investigado pela prática do mesmo crime contra a neta, no estado de Roraima. Outra mulher, sem idade confirmada, também registrou um boletim de ocorrência na cidade de Boa Vista, no estado de Roraima, envolvendo o mesmo crime, que teria sido cometido em 2019.

As informações foram divulgadas pelo delegado Pedro Alves em uma coletiva da Polícia Civil realizada na manhã desta segunda-feira, 21, na sede da Delegacia Regional de Polícia Civil de Joinville.

Airton está em liberdade, após ser solto pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, na segunda instância, no dia 11 de fevereiro por falta de provas. O processo segue para avaliação do Ministério Público e o suspeito continua em liberdade.

O crime 

Segundo a denúncia, o crime aconteceu em 2017, na casa da mãe do autor. A jovem, que tinha 18 anos na época, trabalhava como cuidadora da mãe do suspeito há um mês quando o abuso sexual aconteceu.

Conforme informações do delegado Pedro Alves, o abuso sexual aconteceu uma vez e a jovem saiu de seu emprego assim que o crime foi cometido. Ela voltou para a cidade de Barra Velha, onde residia com a família.

No entanto, foi apenas em 2021 que a família realizou a denúncia, após a jovem relatar o crime, por meio do Disque 100. Inicialmente, as investigações aconteceram na cidade de Barra Velha até indícios comprovarem que o crime aconteceu em Joinville.

Investigações

As investigações começaram no início do segundo semestre de 2021. Foram coletados depoimentos, documentos e outras questões que demonstravam a prova de materialidade do crime.

Novos elementos foram coletado e resultaram no encerramento do inquérito, com provas suficientes. “Verificou-se que havia provas do crime e concluímos a investigação com o indiciamento e encaminhamento ao Ministério Público”, relata o delegado.


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