Ex-deputado João Pizzolatti vira réu no STF em processo ligado à operação Lava-Jato

Outros três políticos do PP integram a mesma ação penal

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 6, abrir ação penal contra o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP). Outros três políticos do PP que foram investigados na Operação Lava Jato e denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) estão na mesma condição: a partir de agora são réus.

Todos respondem pelo suposto recebimento de vantagens indevidas no esquema de corrupção da Petrobras. De acordo com a acusação, os valores eram operacionalizados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef.

Com a denúncia, Pizzolatti, os deputados Luiz Fernando Faria (MG), José Otávio Germano (RS), e o ex-deputado Mário Negromonte (BA) se tornaram réus pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. No julgamento, por maioria, os ministros também rejeitaram a denúncia em relação aos deputados do PP Mário Negromonte Júnior, Roberto Britto e Arthur Lira por falta de indícios.

Defesa

Durante o julgamento que começou em agosto do ano passado e foi interrompido por pedidos de vista, os advogados de defesa dos parlamentares negaram recebimento de propina e afirmaram que a procuradoria não apresentou provas contra os políticos.