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Ex-gerente de fiscalização da Faema confessa crime em audiência

Ele segue preso até dia do julgamento, mas defesa segue buscando a soltura

O ex-gerente de fiscalização da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Blumenau (Faema), Carlos Alberto Gonçalves, confessou ter pedido propina para a realização de uma obra, fato que o levou à prisão no último mês, durante audiência de instrução e julgamento realizada na tarde desta terça-feira, 27.

Ele segue preso preventivamente até a data do julgamento. O advogado de Carlos Alberto, Franklin Assis, afirma que postulou ainda a liberdade da prisão preventiva. “O que mantém ele preso é um antecedente criminal, mas nós reiteramos o pedido de liberdade. O Ministério Público, porém, segue mantendo a posição de que ele fique segregado até a data da sentença”.

A audiência durou cerca de duas horas, finalizando por volta das 16h30. Até esta sexta-feira, 30, será julgado o novo pedido de habeas corpus solicitado pela defesa de Carlos Alberto.

Relembre o caso

O ex-gerente foi preso no dia 19 de julho. Ele cobrou propina no valor de R$ 5 mil para construtores de uma obra de casas geminadas no bairro Fortaleza, segundo informações da Polícia Civil. Caso os responsáveis pela obra não pagassem o valor, eles seriam multados em R$ 15 mil.

Os construtores da obra conseguiram negociar o valor da propina, baixando para R$ 3 mil. Após a negociação, os construtores entraram em contato com a polícia, que armou o flagrante.

Por volta das 17h do mesmo dia, no ato em que o fiscal iria receber o valor em dinheiro, a polícia abordou o fiscal. Segundo os policiais, o fiscal tentou fugir com o veículo oficial da Faema.

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