X
X

Buscar

Ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva se manifesta sobre ataque a ambientalistas em SC

Residência do casal de ativistas foi atingida por disparos de arma de fogo em Guaramirim

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva publicou uma nota em solidariedade ao casal de ambientalistas catarinenses que tiveram residência atingida por disparos de arma de fogo em Guaramirim.

“É preciso dar um basta na violência contra os ativistas socioambientais do norte ao sul do país, isso não pode continuar”, disse a ex-ministra.  Segundo a Polícia Civil, principal suspeita é de que ataque esteja envolvido com a atuação do casal como ativistas.

Grupos ligados ao ativismo ambiental publicaram notas de solidariedade ao casal, que mora em uma área de Reserva Particular Patrimônio Natural (RPPN), que é reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente.

“A Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA externa sua total e irrestrita solidariedade ao casal Elza e Germano, repudiando de maneira veemente mais esse intolerável episódio, clamando que todos os esforços sejam envidados para a devida apuração e punição dos autores desse atentado”, diz em publicação do Facebook.

A ativista Kerexu publicou nas redes sociais: “é alarmante o aumento de casos de violência contra todos nós que defendemos o meio ambiente em nosso país.”

O crime

O caso aconteceu no último dia 28, quando a casa dos catarinenses foi atingida por disparos. Nenhum dos moradores foi atingido.

Segundo a Polícia Militar, a moradora da casa relatou ter escutado três tiros, os quais atingiram a porta da garagem e também um vidro da porta de entrada do imóvel. Um vizinho declarou que ouviu os disparos e viu quando uma motocicleta deixou o local.

De acordo com o delegado Erick Issao Uratani, a polícia já identificou os possíveis suspeitos e a motivação do crime. As investigações realizadas até o momento apontam que crime tenha sido motivado pelo fato do casal realizar fiscalizações envolvendo o meio ambiente e as terras de preservação.

O prazo de conclusão para o inquérito policial é de 30 dias, mas a Polícia Civil pretende finalizá-lo até a próxima semana. Antes, porém, novos depoimentos precisão ser colhidos. Além disso, o delegado informa que o Ministério Público (MP-SC) também já ingressou com uma ação para investigar o caso.