Exclusão: deputados de SC são coadjuvantes nas comissões permanentes da Câmara dos Deputados
Exclusão catarinense Partidos e blocos vão presidir as 30 comissões permanentes da Câmara dos Deputados. As escolhas foram feitas anteontem. O que chama a atenção é a exclusão total de representantes de SC nos níveis de comando de tais e importantes instancias do Legislativo federal. Deputados gaúchos comandam duas e do Paraná outras duas. A […]
Exclusão catarinense
Partidos e blocos vão presidir as 30 comissões permanentes da Câmara dos Deputados. As escolhas foram feitas anteontem. O que chama a atenção é a exclusão total de representantes de SC nos níveis de comando de tais e importantes instancias do Legislativo federal. Deputados gaúchos comandam duas e do Paraná outras duas. A alguns deputados de SC restou ficar nelas como coadjuvantes. Outros não estão em nenhuma, sequer na suplência. Lamentável.
Gilberto Gil 1
Alguém pode perguntar quem ganha e quem perde com o não da Câmara de Vereadores de Florianópolis à concessão, pela segunda vez, do título de cidadão honorário para o baiano Gilberto Gil. É obvio que quem sonegou a honraria não pode ser qualificado como verdadeiro representante do povo florianopolitano. Imortal da Academia Brasileira de Letras, vencedor de diversos prêmios de música e conhecido em todo mundo, certamente aquele diploma não fará falta nenhuma a Gil.
Gilberto Gil 2
O projeto chegou ao plenário com parecer contrário do vereador Gilberto Pinheiro (Podemos), conhecido como Gemada. Na justificativa ele escreveu que a honraria, se concedida, poderia “servir como incentivo ao uso do entorpecente em nossa cidade”. Sem comentários.
Gilberto Gil 3
A propósito, um catarinense em especial é extremamente admirado pelos baianos. É o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, o brusquense dom Murilo Ramos Krieger, que desde setembro de 2017 é cidadão honorário da Bahia, título concedido pelo governo daquele Estado. Na capital baiana ele tem tanta popularidade quanto Gil.
Diferencial
A união de Jorginho Mello e Marilisa Boehm é cada dia mais notória. Se alguma liderança política ainda tinha dúvidas, estas acabaram na abertura do Encontro Estadual da Uvesc, em Florianópolis, ontem. Em seu discurso no Auditório Antonieta de Barros, na Alesc, a vice-governadora foi enfática ao dizer que o diferencial da atual gestão estadual é “a irmandade”. O governador, logo em seguida, assegurou que Marilisa “é uma parceira de todas as horas”. Que bom.
Nivelamento
Parlamentares do PL e do MDB defendem, na Assembleia Legislativa, o nivelamento das gratificações pagas aos servidores do Executivo estadual, que variam de R$ 3 mil na Agricultura e Educação, a R$ 10 mil na Procuradoria-Geral do Estado, Fazenda e Administração. Noutras áreas também há disparates. Membros do Conselho Estadual de Educação embolsam R$ 12.420 e no mesmo patamar, da Celesc, R$ 6.850,97.
Gênero
Merece uma ação urgente das autoridades o que vem acontecendo em uma escola pública de Florianópolis, conforme denúncia do deputado Sargento Lima (PL): os estudantes estão sendo direcionados a usar banheiro unissex. Consta que uma das orientadoras interroga as crianças sobre suas preferências sexuais. “Você gosta de menino ou menina?” Se a resposta for “gosto de menino e menina” ela conclui que “é bi” (bissexual) e faz o encaminhamento. E dando suporte a tal absurdo está uma portaria do Ministério da Saúde que fomenta a “promoção da equidade de gênero e raça”.
O bruxo encantou
O mundo da história e das artes catarinenses foi surpreendido ontem com a notícia da morte do último bruxo da Ilha de SC, o sempre inesquecível Gelci Coelho, o Peninha, historiador, artista, contador de casos, amigo de todos, humanista e um gentleman, sobretudo. Se foi sem realizar o desejo de rever a terra dos ancestrais, nos Açores. Não houve tempo. O bruxo encantou!
Matricula trancada
O Tribunal de Justiça do Estado atendeu recurso de uma universidade pública catarinense para impedir a frequência às aulas de aluna que não apresentou comprovante de vacinação contra a Covid-19 no ato de sua matrícula, nem justificativa médica para não se imunizar. A negacionista acionou a justiça por classificar a exigência como “ilegal”.
Inconstitucional
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional lei estadual catarinense que obrigava a Celesc a investir anualmente pelo menos 20% dos recursos no Programa de Eficiência Energética nas unidades consumidoras rurais do Estado. O ministro e relator da ação, Edson Fachin, justificou que cabe exclusivamente à União legislar sobre energia elétrica e definir os termos da exploração do serviço e de seu fornecimento.
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