O jornalista Fabrício Wolff completou 100 dias na UTI nesta sexta-feira, 17. Ele precisou ser internado após complicações da Covid-19. Apesar de ter comprometido 80% dos pulmões e passado a maior parte do tempo sedado e com respirador, o estado de saúde dele finalmente está mostrando melhoras significativas.
Segundo a esposa dele, Márcia Wolff, ele já está há duas semanas sem medicações fortes e evoluindo bem. O respirador mecânico também não está mais sendo necessário para Fabrício. Atualmente, ele está com 56 anos.
No fim de julho, o jornalista passou por um procedimento cirúrgico no pulmão esquerdo. A pleuroscopia foi feita para eliminar a secreção da infecção pulmonar e drenar o líquido dos pulmões.
Um gaúcho que impactou Blumenau
Natural de Porto Alegre, Fabrício chegou a Blumenau em 1983, aos 18 anos. De mudança com a família, ele já havia passado por Lages, onde o pai foi vereador e candidato a vice-prefeito. Seu primeiro emprego já foi na prefeitura, onde o pai era chefe de gabinete do prefeito Dalto dos Reis.
Vilarino Wolff, pai de Fabrício, faleceu em setembro de 2020. Tio Vila, como ficou conhecido em Blumenau, também era jornalista. Aos 81 anos, o radialista foi vítima de um câncer linfático.
Fabrício começou como assessor de imprensa e chegou ao cargo de diretor da equipe de comunicação, atuando nos governos Kleinübing e Bernardes. Na prefeitura, também já assessorou a Gerência de Assuntos da Juventude. Também já foi assessor da Câmara de Vereadores, onde foi chefe de jornalismo da TVL.
Além de jornalista, Fabrício é bacharel em Direito, professor universitário na área de comunicação, poeta e um importante produtor cultural e promotor de eventos para a cidade de Blumenau.
Seu maior feito foi em 1995, com o Skol Rock. O show da banda Mamonas Assasinas, que completou 25 anos em 2020, foi um feito dele e do irmão, Nico Wolff. Juntos do amigo Cláudio Peixer, eles também implantaram na cidade a Gincana de Blumenau.