Família de criança que nasceu com metade do coração pede doações para realização de cirurgia
Clara tem uma cardiopatia em que o tratamento é dividido em três etapas
A blumenauense Clara Curbani tem três anos de idade e nasceu com apenas metade do coração. Ela possui uma cardiopatia chamada hipoplasia do ventrículo esquerdo, o que significa que o lado esquerdo do coração da menina não se desenvolveu.
Clarinha, como é apelidada, teve a cardiopatia diagnosticada ainda na gestação. Ela nasceu, foi direto para a UTI e com quatro dias de vida passou pela primeira cirurgia.
Tratamento
O tratamento para a cardiopatia de Clarinha é dividido em três grandes cirurgias e duas delas já aconteceram. A primeira, chamada de Norwood, é uma operação de peito aberto. Um dia após o procedimento, a menina passou por uma complicação, que a fez sofrer uma parada cardiorrespiratória de 26 minutos.
Clara ficou 44 dias na UTI e após isso foi para enfermaria, onde permaneceu devido aos cuidados que ainda necessitava e também para aguardar a próxima etapa do tratamento.
A segunda cirurgia, chamada de Glenn, aconteceu três meses depois. O procedimento ocorreu bem, porém, algumas dificuldades aconteceram no pós operatório. Clarinha ficou novamente na UTI, fez cateterismo e foi entubada novamente.
Devido à essas complicações, foi necessário realizar outra cirurgia, uma aplicatura diafragmática, que resultou em mais algumas complicações e dias de UTI.
Quando ganhou alta para a enfermaria, Clarinha finalmente pôde sair da sonda e aprender a mamar. E após cinco meses de internação, a criança finalmente conheceu a própria casa.
Última etapa
Segundo a mãe da menina, Bárbara Cavilha, o coração de Clarinha começou a dar sinais de que precisa da terceira etapa do tratamento.
“Os exames vêm dando sinais de sobrecarga. Ela apresenta cansaço, boca roxinha, saturação mais baixa. E como ela está com peso bom, está no tempo certo de operar”, explica ela.
No entanto, a família está passando por alguns problemas judiciais. O plano de saúde que possuíam não pagou a internação hospitalar de cinco meses, o que resultou em uma grande dívida. Agora a família precisa quitar dívida para dar continuidade ao tratamento com a equipe especializada.
Como ajudar?
A meta de arrecadação é de R$ 400 mil, para que consigam quitar as dívidas e seguir com o tratamento. Até o momento foram arrecadados pouco mais R$ 54 mil.
As doações estão sendo realizadas através de uma vaquinha, por transferências bancárias e com chave PIX: 143.335.979-37 (CPF).