Feiras e supermercados de Blumenau enfrentam escassez de produtos nesta sexta

Neste sábado, feiras de agricultura familiar estão confirmadas

Sem frutas e verduras. Foi assim que a feira da rua Xavantina, no bairro Boa Vista, amanheceu nesta sexta-feira, 25. Em lugar de dezenas de pessoas com sacolas e carros estacionados, o cenário no lugar é de desalento. As gôndolas de madeira permanecem vazias.

Apenas um vendedor de doces, defumados e queijos estava no local. Há mais de 30 anos na função, ele, que vive em Blumenau, ainda tem produtos a oferecer.

Já na quarta-feira, 23, alguns agricultores não participaram da feira do Boa Vista por causa da greve dos caminhoneiros, que bloqueia diversos pontos das rodovias. Nesta sexta-feira, 25, ninguém veio.

Alexandre Faht, diretor de Desenvolvimento Rural explicou que a paralisação está afetando as feiras da cidade porque a maioria dos expositores usa caminhões e Kombis para transportar produtos.

O coordenador das feiras livres de Blumenau, João Victor Ipeen, explica que os Ceasas de Curitiba e São José, de onde vem boa parte dos produtos da cidade, já estão com falta de mercadoria.

As feiras deste sábado, 26, acontecerão normalmente, segundo o coordenador. Os produtos vendidos aos sábados são de agricultura familiar e por isso a oferta está garantida. Sendo assim, as feiras da Coripós, Humberto de Campos, do Garcia, da Ponta Aguda e Testo Salto, funcionarão normalmente.

Ceasa de Blumenau

Poucos caminhões, produtos em falta e funcionários fazendo limpeza. As Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa) tiveram uma sexta com jeito de fim de feira. Produtos como limão e laranja rarearam.

Segundo empresas que atuam no local, se não houver a liberação de caminhões com frutas e verduras, no fim de semana os estoques de hortifruti vão se esgotar. A central, no bairro Salto do Norte, abastece restaurantes, pequenos mercados e feiras.

Sávio James Pereira

Supermercados

Gôndolas esvaziadas nas seções de frutas e verduras tornaram-se cenário comum em supermercados da cidade. Em algumas lojas, produtos como leite e farinha de trigo estão sendo vendidos com um limite máximo de unidades por cliente.

A grande procura por carnes bovina e de frango também tem desafiado os estoques dos açougues.

Sávio James Pereira
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