Fios de empresa de Gaspar são usados por três marcas na São Paulo Fashion Week

Evento encerra neste domingo, 14

As marcas LED, Catarina Mina e Marina Bitu levam para as passarelas do São Paulo Fashion Week N57 peças que utilizam produtos da empresa têxtil Círculo, de Gaspar. O evento ocorre desde o dia 9 de abril, encerrando neste domingo, 14.

De acordo com o CEO da Círculo, Osni de Oliveira Junior, parcerias com estilistas que projetam o trabalho manual para outros patamares é fundamental. “Assim, conseguimos levar o artesanal para mais pessoas, mostrando toda a sua versatilidade e importância no processo de construção”.

Valorização da moda artesanal no São Paulo Fashion Week

A cultura da região do Cariri, no Ceará, é o ponto de partida da estilista Marina Bitu. Ela apresenta a coleção “O Início e o Fim”, ressaltando o trabalho artesanal como crochê e bordado. Cerca de 30% dos looks da passarela foram produzidos com linhas da Círculo.

Já o estilista mineiro Célio Dias apresenta a coleção “O Lindo Baile do Amor” para a LED, com um olhar sobre o amor visceral e emocionado. A marca acredita que o amor deve ser direito básico e, nessa temporada, os códigos da LED criam um baile dançante, seja em solo, em dupla, ou em mais pessoas. Esta nova coleção traz o olhar de Célio Dias sobre relacionamentos e trocas saudáveis e seguras, o amor exatamente como deve ser, simples e intenso.

Para as suas criações, o estilista apresenta uma nova leitura para os jeans, fruto de um estudo aprofundado sobre as múltiplas texturas e lavagens. Os crochês são assinados com fios da Círculo e ganham novas formas e cores influenciados por pesquisas, família do estilista e os inúmeros parceiros responsáveis pelas produções colaborativas no interior de Minas Gerais. As estampas também têm um papel marcante no desfile, com aplicações amplas e desdobradas em múltiplas versões e materiais. A LED é uma marca agênero e desfila pela oitava vez consecutiva como convidada pelo São Paulo Fashion Week.

A marca cearense Catarina Mina estreia no SPFW  com a coleção “Guardiãs da Memória”, que celebra a beleza e a delicadeza da renda cearense, além de evidenciar o protagonismo das artesãs do Ceará, destacando sua importância como guardiãs de uma tradição valiosa, tecendo memórias que perduram no tempo.

Serão apresentados 40 looks feitos à mão, combinando seis técnicas artesanais (filé, bilro, labirinto, palha de carnaúba, fibra de croá, bordado e crochê) com alfaiataria de seda e linho puros. “Não existe artesanato sem as artesãs. O nosso desfile é uma homenagem a elas. Estamos entusiasmadas em trazer nossa visão de trabalho para a passarela deste SPFW 57”, afirma Celina Hissa, fundadora da marca.

Com uma rede composta por 31 comunidades e 450 artesãs, sendo 99% mulheres, muitas delas mães (92,4%) e avós (38,2%), em seus métodos de trabalho envolve também designers e, com isso, sustenta e valoriza junto aos consumidores a longevidade do saber artesanal. Assim, Catarina Mina gera renda e garante a liberdade e autonomia financeira às famílias dessas mulheres.

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