Florianópolis é a capital com a cesta básica mais cara do Brasil

Pesquisa foi feita pelo Dieese em 17 capitais

O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em nove cidades brasileiras e de acordo com a pesquisa de novembro do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta mais cara foi a de Florianópolis, capital de Santa Catarina.

O estudo considerou os preços em 17 capitais. As maiores altas foram registradas em cidades do Norte e do Nordeste, sendo o maior aumento em Recife (8,13%), Salvador (3,76%) e João Pessoa (3,62%). O aumento foi registrado também em Florianópolis (1,40%) e Goiânia (1,33%).As reduções mais importantes ocorreram em Brasília (-1,88%), Campo Grande (-1,26%) e no Rio de Janeiro (-1,22%).

Cestas mais caras

A cesta básica em Florianópolis custa R$ 710,53, seguida por São Paulo (R$ 692,27), Porto Alegre (R$ 685,32), Vitória R$ (668,17) e Rio de Janeiro (R$ 665,60).

Apesar da alta em novembro, as capitais do Norte e Nordeste obtiveram valores menores: Aracaju (R$ 473,26), Salvador (R$ 505,94) e João Pessoa (R$ 508,91).

Em relação a novembro de 2020, a cesta básica subiu em todas as capitais, com maiores percentuais anotados em Curitiba (16,75%), Florianópolis (15,16%), Natal (14,41%), Recife (13,34%) e Belém (13,18%). No acumulado de janeiro a novembro deste ano, todas as capitais também registraram alta.

Salário mínimo

O Dieese estima que o salário mínimo necessário para manter uma família no país deveria ser R$ 5.969,17, o que corresponde a 5,42 vezes o piso nacional vigente: R$ 1.100,00. Em outubro, o valor deveria ter sido de R$ 5.886,50.


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