Greve de professores estaduais deve continuar até que governo apresente nova proposta, afirma Sinte-SC

Paralisações aconteceram em todo estado nesta terça-feira

Na manhã desta terça-feira, 23, coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), se reuniram com o novo secretário de Estado da Administração, Vânio Boing para discutir as propostas em relação às demandas dos professores do estado.

Segundo o Sinte-SC, entre os pontos pautados pela categoria estão a valorização da carreira, com a aplicação do reajuste do piso salarial em todos os níveis e a descompactação da tabela salarial; a revogação integral do confisco de 14% das aposentadorias; e a garantia de hora atividade para todos os professores dos anos iniciais e segundos professores, com a luta pela sua extensão a todos os profissionais da educação.

Em contraponto, a Secretaria de Estado da Administração (SEA) informou que, em 2023, o governador Jorginho Mello anunciou um pacote de ações para valorizar os profissionais da Educação do Estado, no qual estão inclusos o aumento do vale-alimentação; o fim da cobrança dos 14% para professores aposentados; e um concurso que prevê a admissão de 10 mil novos servidores efetivos e cujo edital será lançado no primeiro semestre de 2024.

Contudo, o Sinte-SC contesta que, apesar de conversas estarem sendo realizadas, não há movimentações para que essas propostas sejam colocadas em ação. “Foi anunciado concurso, mas ainda não temos a data, além das outras propostas que não foram implementas, mesmo que tenham sido anunciadas anteriormente”, afirma publicação do Sinte-SC.

Confira o vídeo:

Além disso, outra contestação do Sindicato é a de que o governo pediu cerca de 60 dias, dois meses, para apresentar a proposta de remuneração e de carreira. Segundo as informações do Sinte-SC, a greve deve durar enquanto a proposta não for apresentada.

“O Governo está testando a força da nossa categoria. Mais uma vez realizamos audiência com a Secretaria de Administração e saímos sem proposta. Queremos lamentar essa decisão, mas agora o importante é continuarmos o movimento, para que ele seja fortalecido”, afirma o Sinte-SC.

Em virtude da greve dos servidores da Educação anunciada nesta terça-feira, a Secretaria de Estado da Administração (SEA) informou que mantém diálogo constante com a categoria para evitar que os estudantes e as famílias catarinenses sejam prejudicados.

Além disso, complementou que qualquer nova reivindicação será analisada em conjunto com as secretarias da Fazenda e da Educação.

Paralisações e estado de greve

Professores de Blumenau aderiram à paralisação do magistério da rede estadual e realizaram uma manifestação pela rua XV de Novembro, no Centro, na manhã desta terça-feira, 23. Segundo Carla Delfino, coordenadora regional do Sinte de Blumenau, a paralisação durante manhã teve 400 professores.

Saiba mais: VÍDEO – Professores da rede estadual fazem manifestação na rua XV de Novembro, em Blumenau; 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC) alega que a paralisação ocorre após “várias tentativas sem sucesso de negociação” com o governo do estado. Além disso, a categoria afirma que a assembleia estadual, a primeira de 2024, decidiu pela greve.

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